"Capital do meio do mundo"
Macapá é um município brasileiro, capital do estado do Amapá. Localizada no sudeste do estado, é a única capital estadual que não possui interligação por rodovia a outras capitais. Ademais, é a única cortada pela linha do Equador. Segundo pesquisas feitas pelo IBGE em 2010, a cidade conta com uma população de 387 459 habitantes em uma área de 6 563 km², resultando em uma densidade demográfica de 52,4 hab./km².
sua região metropolitana conta com 487 568 habitantes graças a conurbaçao com a cidade de Santana ao sul . É a quinta cidade mais populosa do norte do Brasil, atrás apenas de Manaus, Belém, Ananindeua e Porto Velho. A cidade vem se destacando da maioria do municípios do Brasil pelo crescimento econômico e populacional bem acima das médias nacionais.
Macapá Shopping.
Macapá, capital do Amapá, fica situada na latitude 00° 02' 18.84" N e longitude 51° 03' 59.10" O. A toponímia é de origem tupi, como uma variação de "macapaba", que quer dizer lugar de muitas bacabas, uma palmeira nativa da região, a bacabeira, de nome científico 'Oenocarpus bacaba Mart.'. Antes de ter o nome de Macapá, o primeiro nome concedido oficialmente às terras da cidade foi Adelantado de Nueva Andaluzia, em 1544, por Carlos V de Espanha, numa concessão a Francisco de Orellana, navegador espanhol que esteve na região.
A cidade está localizada na mesorregião do sul do Amapá e na microrregião de Macapá. A maior parte de seu território encontra-se acima da linha do Equador. Limita-se ao norte com o município de Ferreira Gomes, ao leste com o Oceano Atlântico, ao sudeste com Itaubal e ao sudoeste com Santana ( cidade com a qual é conurbada). Macapá é uma cidade bem traçada.
Relevo
O relevo de Macapá é de formação rochosa, com grande potencial turístico, com uma altitude de 14 metros acima do nível do mar.
Solo
Existe a predominância de latossolos amarelos nos terrenos terciários detrítico-argilosos.
Clima
O clima do município de Macapá é equatorial quente-úmido, com temperatura máxima entre 32,6 °C e a mínima entre 20 °C. A sensação térmica no verão pode passar dos 45 °C.
As chuvas ocorrem nos meses de dezembro a agosto, não chegando a atingir 3.000 mm. A estação das secas se inicia no mês de setembro e vai até meados de dezembro, quando se registram as temperaturas mais altas.
Vegetação
A vegetação de Macapá constitui-se principalmente de florestas, que predominam ainda em quase todo o município, onde o desmatamento provocado pela ação do homem ainda é pouco acentuado. Há árvores de grande porte como a samaumeira, acariquara, angelim, maçaranduba,etc.
Hidrografia
O município está inserido, quase que integralmente, na Bacia Hidrográfica do rio Jari, com exceção da parte sul, que é de domínio do rio Cajari.
A hidrografia da capital é diversificada, caracterizando-se por rios, igarapés, lagoas e cachoeiras, tendo como seus principais rios o Amazonas, que passa em frente à cidade e, além de ser um dos seus cartões postais, é um dos maiores rios pesqueiros do mundo; o Araguari, que desemboca no rio Amazonas, é onde há a maior concentração de cachoeiras do Estado do Amapá.
O igarapé da Fortaleza é um dos mais importantes, pois separa o município de Macapá do município de Santana e a lagoa do Curiaú, onde há várias espécies de peixes.
Economia:
Uma boa vocação em Macapá é o comércio, além do extrativismo, agricultura e indústria. Com localização privilegiada em relação a sua posição geográfica, tem grandes possibilidades de relações comerciais com a América Central, América do Norte e a Europa. A criação da Zona de Livre Comércio de Macapá, regulamentada pela Lei Federal nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991 e do Decreto Nº. 517, de 8 de maio de 1992, possibilitou oportunidades de negócios para a economia do estado, principalmente para a indústria, comércio, serviços e o turismo. Apesar de investimentos de outros estados brasileiros e de capital estrangeiro, ainda há um grande mercado a ser explorado. Contudo, há pontos negativos nesta nova vertente econômica, podendo-se detectar, facilmente, o crescimento populacional desordenado e a falta de planejamento urbano. Conforme dados da SUFRAMA, as áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana abrangem uma área de 220 km², correspondente a parte dos municípios de Macapá e Santana. As vias de acesso: fluvial (rios Amazonas, Oiapoque, Jari, Araguari e Maracá) e aéreo.
Potencialidades
Mineração, extração de madeiras, pecuária, piscicultura, açaí, castanha-do-Pará, borracha, andiroba, copaíba e plantas medicinais.
Indústria
O distrito industrial localiza-se em Santana, às margens do rio Matapi e cortado pela rodovia Macapá-Mazagão. Possui uma área de 463 hectares, sendo 280 já implantados e distribuídos em 11 quadras e 73 lotes, com a infraestrutura necessária à implantação de projetos industriais. Está distante 20,7 km de Macapá; 8 km de Santana e 26 km do Aeroporto Internacional de Macapá. Dispõe de acesso pela rodovia Macapá/Santana/Mazagão e pelo rio Matapi.
Comércio
Casa do Artesão
É o maior centro de artesanato amapaense. Possibilita a exposição e a comercialização de trabalhos dos artesões locais e também indígenas, fomentando a atividade artesanal e promovendo a geração de emprego e renda aos artesãos do Estado. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.
Passageiros chegando em Macapá.
Transporte
Coletivo
Macapá conta com um transporte público precário e com altas tarifas, que já custaram R$ 1,95, uma das mais caras do país. Isso faz com que a população, que depende desse transporte, enfrente grandes problemas.
Aéreo
A cidade possui um aeroporto com uma pista de 2.100m de comprimento e 40m de largura , que opera voos nacionais e internacionais (para a Guiana Francesa), e tem capacidade para receber aviões de médio porte como: Boeing 737 e Boeing 767 e Airbus A320 e Airbus A330. O aeroporto é a melhor alternativa para as pessoas que vão para outras capitais.
Rodoviário
Macapá não possui nenhuma ligação rodoviária com outra capital, mas conta com um terminal rodoviário. As principais rodovias, que fazem ligação com as cidades e comunidades no interior, são:
AP-010: liga Macapá ao município de Santana.
AP-020: liga Macapá ao município de Santana e faz conexão para a BR-156 pelo km 09.
AP-030: liga Macapá ao município de Mazagão.
AP-070: liga Macapá às comunidades de Curiaú, São Francisco da Casa Grande, Abacate da Pedreira, Santo Antônio da Pedreira, Inajá, Corre Água, São Joaquim do Pacuí, Santa Luzia, Gurupora, ao município de Cutias, etc.
BR-156: liga Macapá, no trecho norte, ao município de Oiapoque, passando pelos municípios de Porto Grande, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá e Calçoene e, no trecho sul, ao município de Laranjal do Jari. A mesma interconecta com a BR-210 (Perimetral Norte).
BR-210: Liga Macapá ao oeste do Estado, ao município de Serra do Navio, passando pelos municípios de Porto Grande e Pedra Branca do Amapari. Tem um trecho inacabado nas terras indígenas Waiãpi.
Fortaleza de São José de Macapá.
Turismo
A capital do meio do mundo possui pontos turísticos que revelam um pouco da história, cultura e religiosidade de pessoas que sabem preservar e divulgar os seus valores.
Os principais pontos turísticos da capital são:
Fortaleza de São José do Macapá.
Projetada pelo engenheiro Henrique Antônio Gallúcio, foi inspirada em modelo do engenheiro militar francês Sebastien Le Preste, Marquês de Vauban. A Fortaleza de São José de Macapá é, para os amapaenses, uma das maiores referências, por representar um marco cultural, arquitetônico e histórico. Está localizada às margens do Rio Amazonas, em frente à capital amapaense.
Foi erguida entre 1764 e 1782 pelas mãos de negros, índios e escravos da colonização portuguesa. No passado, tinha a função de garantir o domínio lusitano no extremo norte do Brasil. Hoje, é um dos principais pontos turísticos de Macapá.
Vista de cima, a Fortaleza assemelha-se a uma estrela, pela disposição de seus quatro baluartes, batizados, pelo então Governador e Capitão-General Fernando da Costa de Athayde Teive, com os nomes de: Madre de Deus, São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e São José.
Na parte de dentro, encontram-se os prédios que abrigavam os antigos armazéns, capela, casa de oficiais e do comandante, casamatas, paiol e hospital, além dos elementos externos componentes do complexo, como revelim, redente, fosso seco e baterias baixas.
Marco Zero, ponto de Macapá, AP. Neste local, a latitude é de zero grau.
Complexo Marco Zero
Formado pelo monumento do Marco Zero, pelo estádio Zerão e Escola Sambódromo de Artes Populares e a Panela do Amapá.
Marco Zero
Construção do monumento, com o relógio do sol, para marcar o local onde a linha imaginária divide a Terra em dois hemisférios,a cidade tem o privilégio de assistir ao fenômeno chamado de Equinócio, uma manifestação em que os raios do sol, no seu movimento aparente, incidem diretamente sobre a linha do Equador. Nesse período, os dias e as noites têm a mesma duração em todo o planeta. A ocorrência desse fenômeno se dá em dois momentos: em março, conhecido como equinócio da Primavera, e em setembro, chamado de equinócio de Outono. O Monumento Marco Zero também possui no seu terraço um espaço para shows, além de salão para exposições, bar e lanchonete e lojas para venda de produtos locais.
É o mais conhecido ponto turístico de Macapá.
Foto antiga do Estádio Zerão.
Estádio Zerão.
O Estádio Milton Corrêa, também conhecido como "Zerão", é um estádio com capacidade para 5.000 pessoas e sua inauguração ocorreu em 1990. O apelido do estádio (e sua fama) vieram do fato de que a linha de meio-de-campo coincide exatamente com a Linha do Equador, fazendo com que cada time jogue em um hemisfério. Hoje, infelizmente, o estádio está abandonado e não recebe mais jogos.
Panela do Amapá
Criada, especialmente, para atender ao turista e valorizar a gastronomia regional, com seus temperos exóticos e restaurantes com comidas típicas da região.
ambódromo de Macapá.
Está localizado no Complexo do Marco Zero, onde se realizam os desfiles das escolas de samba e dos blocos carnavalescos, o festival de quadrilha junina e grandes shows musicais. Tem capacidade para aproximadamente 18 mil pessoas. Existe um projeto denominado "Cidade do Samba", que tem como objetivo modernizar e ampliar o sambódromo.
Trapiche Eliezer Levy.
Originariamente construído na década de 40, por muito tempo foi o ponto de chegada e saída da cidade. Antes do trapiche, as embarcações aportavam na chamada Pedra do Guindaste, onde hoje está colocada a imagem de São José. Passou por muitas reformas, até ser totalmente reconstruído em concreto armado, constituindo um padrão estrutural permanente, o que contribuiu para melhoria urbanística de Macapá e para a preservação da história do povo amapaense. O trapiche tem 472 metros de comprimento e é servido por um bondinho elétrico para transporte de turistas, sorveteria, área coberta, estação de embarque e desembarque de passageiros, restaurante e uma pequena praça.
Pedra do Guindaste
Está localizada em frente à cidade ao lado do Trapiche Eliezer Levy, a cerca de 300 metros da margem do rio Amazonas. A pedra original foi derrubada pela colisão de um barco, e em seu lugar foi construído um bloco de concreto e sobre ele uma imagem de São José – Padroeiro de Macapá. Existem muitas lendas em torno da “Pedra do Guindaste”, que ao longo dos tempos vem servindo de inspiração a muitos artistas regionais.
Shopping Centers
Macapá conta com um shopping center: o Macapá Shopping. Está em construção o Amapá Garden Shopping, que será inaugurado em 2011
Educação
Macapá é um importante centro educacional do Estado do Amapá, tanto no ensino médio como superior, e concentra a maioria das escolas e faculdades públicas e particulares. Existem, em Macapá, 18 instituições de ensino superior, que ofertam 74 cursos. Nestes cursos, em 2009, estavam matriculados cerca de 20 mil acadêmicos, segundo dados obtidos junto ao IBGE.
Instituições de Ensino Superior
UNIFAP (Universidade Federal do Amapá)
UEAP (Universidade Estadual do Amapá)
CEAP (Centro de Ensino Superior do Amapá)
IESAP (Instituto de Ensino Superior do Amapá)
IMMES (Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior)
SEAMA(Associação Educacional da Amazônia)
IECA (Instituto de Ensino e Cultura do Amapá)
FABRAN
FAMA (Faculdade de Macapá)
FATECH (Faculdade de Teologia e Ciências Humanas)
UNIMETA (Faculdade de Tecnologia do Amapá)
FAMAP (Faculdade de Macapá)
FAT (Faculdade Atual)
Madre Teresa
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão (IBPEX)
UDESC
UNIP (Universidade Paulista)
UVA (Universidade Vale do Acaraú)
Culttura:
Museu Sacaca
Denominado em homenagem a um dos mais populares cidadãos da história amapaense recente, local onde estão reproduzidas as habitações de várias etnias indígenas, caboclos ribeirinhos, castanheiros. O museu apresenta à comunidade palestras, exposições e seminários.
Centro de Cultura Negra
É um centro de valorização da cultura negra do Amapá. Inaugurado em 5 de setembro de 1998, no bairro do Laguinho, representa a revitalização da cultura negra no Amapá. Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m², compreende um Anfiteatro, Museu do Negro, Auditório, Espaço Afro-Religioso, Sala de Múltiplo Uso e Administração. Trata-se de um espaço democrático, que é utilizado, principalmente, para divulgar e preservar a cultura afro-brasileira.
Teatro das Bacabeiras
Localizado no centro de Macapá, na Praça Veiga Cabral, é o centro das manifestações artísticas e culturais do povo amapaense. Com arquitetura moderna, conta com 703 poltronas em seu ambiente, além de sala de dança, camarins individuais e coletivos, projetores de filmes, tela panorâmica e um palco moderno. É onde podem ser demonstradas algumas das manifestações artísticas e culturais do Estado do Amapá. Ele foi construído entre 1984 e 1990, bem depois de terminados os tempos dos barões ou a belle époque da borracha. Com linhas modernas de estilo italiano, o teatro é considerado um dos maiores patrimônios arquitetônicos de Macapá.
Centro Cultural Franco Amapaense
O Centro Cultural Franco Amapaense nasceu de um projeto assinado em 2003 entre os Governos do Brasil e da França e já tinha como meta expandir o diálogo de concretização bilateral. A parceria foi fundamental na construção do espaço. O Centro ainda conta com sala de estudos, biblioteca e além de auditório com capacidade de 250 pessoas. O objetivo é dinamizar a cultura, educação e popularizar o ensino da língua e cultura francesa.
Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
O museu histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva foi inaugurado em 1990 e expõe documentos, fotografias, peças arqueológicas e manuscritos dos séculos XIX e XX. Foi originado do extinto Museu Territorial - criado pelo governador da época, Janary Nunes. O centro histórico conta a história desde as pesquisas arqueológicas no estado do Amapá até as origens dos prédios.
FONTE DE PESQUISA:
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