Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Ocupa a 14º posição das maiores áreas urbanas do Brasil. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada há mais de 111 anos por colonizadores mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados.
A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas. Relativamente arborizada e com diversos jardins por entre as suas vias, apresenta, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. O aquífero Guarani passa por baixo da cidade.
Vista da capital.
Campo Grande está localizada no centro do estado e equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região, contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma vasta área. É considerado o mais importante centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado, posicionando-se como o de maior expressão e influência cultural, sendo também o polo mais importante de toda a região do antigo estado, desmembrado em 1977. Em 1950, o município concentrava 16,3% do total das empresas comerciais de Mato Grosso do Sul; em 1980, este número subiu para 24,3% e, em 1997, a 34,85%. Também registrou crescimento populacional acima da média nacional nos anos 1960, 70 e 80. Hoje, a cidade possui dimensões e características próximos aos de uma metrópole, com uma população próxima de 1 milhão de habitantes, sendo considerada uma das cidades mais desenvolvidas da região Centro-Oeste do Brasil, perdendo apenas para Goiânia e Brasília. Segundo pesquisa feita em 2006 pela revista Exame, Campo Grande é a 28ª melhor cidade do Brasil em infraestrutura, fator decisivo na atração de investimentos.
"Cidade Morena"
"Cidade-Jardim"
"Metrópole do Oeste Brasileiro"
"Campão"
"CG"
Região central de Campo Grande.
Geograficamente, o município de Campo Grande se situa próximo da fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia, num território razoavelmente plano e fértil.
Clima: em Campo Grande, as temperaturas são bastantes variáveis durante o ano. Predomina o clima tropical de altitude, com duas estações muito bem definidas: quente e seca no verão e fria e úmida no inverno. Nos meses de inverno a temperatura pode cair drasticamente. Precipitação média de 126,15 mm ao ano, com variações durante certos anos (para mais ou para menos). A amplitude térmica é muito grande devido à influência quase nula da maritimidade (a cidade está muito distante do oceano).
Zona Norte.
Desde a sua fundação, a cidade de Campo Grande tem crescido de maneira razoavelmente constante, com uma população de mais de 750 mil habitantes (ou 31,77% do total estadual) e cerca de 90 hab/km², sendo o terceiro maior e mais desenvolvido centro urbano da região Centro-Oeste e a 23ª maior cidade do Brasil em 2008, segundo o IBGE. Entre seus moradores é possível encontrar descendentes de espanhóis, italianos, portugueses, japoneses, sírio-libaneses, armênios, paraguaios e bolivianos. A qualidade de vida de Campo Grande acabou atraindo também muitas pessoas de outros estados do Brasil, especialmente dos estados vizinhos (São Paulo, Paraná e Minas Gerais) e do Rio Grande do Sul.
Reserva Indígena Urbana Marçal de Souza.
Campo Grande tem característica e tamanho dignos de uma metrópole, possuindo avenidas amplas e largas que se cruzam nos sentidos norte-sul e leste-oeste, formando um desenho semelhante a um tabuleiro de xadrez.
Campo Grande experimentou um "boom" de desenvolvimento nas década de 1960, década de 1970 e década de 1980, condição que acabou facilitando também a construção das primeiras estradas de acesso, sendo grande polo atrativo de empregos. Já na década de 1990, definhava na ausência de perspectivas econômicas, chegando até mesmo a sofrer déficit nas estatísticas de crescimento, recuperando-se a partir do final dessa década. Há uma perspectiva de que no início da década de 2020 conte com mais de 1 milhão de habitantes, podendo assim ser considerada uma metrópole regional.
Via pública de Campo Grande.
Nos últimos anos houve um grande crescimento de construções voltadas para as classes A e B, ultrapassando R$ 1 bilhão só na fase de implantação. Isso se dá pelas seguintes razões: saturação dos grandes centros (que já não têm mais espaço para determinadas atividades econômicas); da estabilidade econômica e aumento da renda da população local; incentivos municipais e estaduais, que vão desde a isenção de ISS (Imposto sob Serviços de Qualquer Natureza) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) até doação de áreas e execução de terraplanagem. O fato de que na cidade não existe concentração de indigentes e pedintes de rua, se comparado aos grandes centros, também pesa na hora de atrair investidores. Os programas sociais dos governos conseguiram amenizar a situação crônica enfrentada pelas famílias excluídas. A cidade será a primeira capital a eliminar todas as favelas e, além disso, os índices de violência são considerados baixos para os padrões brasileiros.
Entretanto, a expansão horizontal da cidade acabou provocando baixa densidade populacional, grandes distâncias, bairros com pouca infraestrutura, além de inúmeros terrenos vagos. Segundo urbanistas, caberia outra Campo Grande dentro. Há estudos para urbanizar os vazios da cidade.
Zona leste de Campo Grande.
Judiciário
Campo Grande é sede do Poder Judiciário Estadual (Tribunal e Justiça do Estado). Também é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, ou seja, o Estado de Mato Grosso do Sul. O Tribunal de Contas do Estado, embora sediado em Campo Grande, não pertence ao Poder Judiciário nem é um órgão do Poder Legislativo, pois possui autonomia administrativa e financeira. Sua função é auxiliar o Legislativo e fiscalizar a aplicação do dinheiro público.
Área do 20º R C B.
Trabalho e renda
A população economicamente ativa do município totaliza 333.597 pessoas (189.202 homens e 144.396 mulheres) e seu potencial de consumo é de 0,58% (est. 2006). De um modo geral, a maior parte da mão-de-obra ativa do município é absorvida pela setor terciário (comércio de mercadorias e prestação de serviços). A construção civil também desempenha papel muito importante na economia local.
O cenário de crescimento atual faz com que a cidade possa ter condições de oferecer mais empregos, mas tem como desafio crescer de forma planejada sem que esse boom se torne uma catástrofe social e tire um dos principais chamarizes para o investimento: a qualidade de vida. Um exemplo otimista pode ser observado nos supermercados populares distribuídos pelos bairros da cidade. Famílias de baixa renda movimentam o comércio local, reflexo do momento de prosperidade da população local. A construção dos quatro novos shoppings centers (Bosque Campo Grande, Norte-Sul, Pátio Central e Cidade Morena) na cidade deve gerar mais cinco mil postos de empregos.
Influência Nacional
Geograficamente, Campo Grande possui posição importante nacionalmente. Os cenários de desenvolvimento reservam para a cidade uma face de privilegiada posição geográfica que garante relevante papel central na geopolítica da região Centro-Oeste e possivelmente também do Brasil.
Shopping Popular, mais conhecido como Camelódromo.
Com um razoável desenvolvimento comercial, Campo Grande dispõe de variados estabelecimentos: em 2006 eram cerca de 12 mil, em 2008 ultrapassaram os 20 mil estabelecimentos e em 2010 podem chegar a 25 mil unidades. Vários grupos acenam para o mercado campo-grandense: a rede varejista Wal-Mart inaugurou em agosto de 2008 sua primeira loja na cidade, o Supercenter Wal-Mart. Pertencente ao mesmo grupo, o Maxxi Atacado, na Av. Cel. Antonino, foi inaugurado em dezembro de 2008. O grupo Pão de Açúcar, dono do Hípermercado Extra, também já inaugurou mais uma loja na Rua Joaquim Murtinho,nº3167 no bairro Chácara Cachoeira,região leste da cidade.
Shoppings centers
Serão inaugurados mais quatro shoppings até 2010 além dos já 4 existentes, totalizando 8 unidades. A construção desses empreendimentos na cidade deve mobilizar mais de R$ 400 milhões em investimentos (algumas obras podem atrasar em função da crise global). Os shoppings são os seguintes:
Shopping Bosque Campo Grande (em construção) (Avenida Cônsul Assaf Trad e Anel Rodoviário).
Marrakesh Center (Rua 25 de Dezembro, 924)
Shopping Brilhante (em construção) (Rua Brilhante, Rua Salim Maluf, Avenida Marechal Floriano e Rua Doutor Mário Quintanilha).
Shopping Cidade Morena (em construção) (Avenida Calógeras, Rua Dom Aquino e Rua Marechal Cândido Mariano Rondon).
Shopping Eldorado Campo Grande mais conhecido como shopping campo grande (Avenida Afonso Pena, 4909 e Rua Furnas)
Shopping Eldorado Campo Grande.
Shopping Norte-Sul (em construção) (Avenida Presidente Ernesto Geisel, Rua Japão, Rua do Gazômetro e Rua Cubatão).
Shopping Pantanal (Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1518 e Rua Dom Aquino)
Shopping Pátio Central (Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1380, Rua Quatorze de Julho, 2132 e Rua Dom Aquino).
OBS: além dos shoppings, a cidade possui vários outros centros de compras menores que são chamadas de galerias, além de supermercados, hipermercados e lojas de conveniência.
Shopping Campo Grande.
Campo Grande dispõe de uma grande infraestrutura tanto para o turismo tradicional quanto para turismo de eventos e histórico. Oferece várias opções de hotéis e equipamentos de lazer rural e urbano, sendo considerada um importante ponto turístico em território brasileiro. Campo Grande é uma das opções por onde começa a aventura turística dos que se propõem a conhecer o Pantanal. A cidade tem seu próprio gestor de turismo, o Campo Grande Convention & Visitors Bureau.
Ônibus turístico ou City Tour.
Áreas verdes
Com aves cortando o céu e animais em parques urbanos, visitar a cidade é estar em contato com a natureza. Suas áreas verdes são locais para a contemplação, lazer e prática de exercício. Há uma variedade de áreas verdes na cidade:
Parque Anhanduí: localizado na confluência do córrego Segredo com o córrego Prosa. Possui sede administrativa e teatro de arena.
Parque Ayrton Senna: oferece um espaço amplo para eventos e exposições, além de contar com diversas quadras de esporte. Possui também oficinas culturais para diversas faixas etárias.
Parque Cônsul Assaf Trad: são 258.800 m² de uma área contígua ao empreendimento em um parque com um ampla área verde: 3 lagos, trilha, estações de alongamento, um playground e um anfiteatro. Depois de pronto, o parque foi doado ao município e passou a ser mais uma opção para passeios com a família e convívio com a natureza.
Parque das Nações Indígenas.
Parque Ecológico do Sóter: inaugurado no fim de 2004, é um dos parques mais novos da cidade. Projetado como parque modelo, oferece área verde de 22 hectares, quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, pista de cooper, ciclismo e quiosque com churrasqueira.
Parque Estadual do Prosa: anexo ao Parque das Nações Indígenas e Parque dos Poderes, possui área de 135 hectares onde fica a nascente do rio Prosa. Local com trilhas para pratica de esportes radicais. No mesmo parque estão situados o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e espaços para exposições e venda de artesanatos regionais.
Parque Estadual Mata do Segredo: possui 177,58 hectares e é utilizado também para fins de pesquisa científica, educação ambiental, recreação e turismo em contato com a natureza. Situado na zona norte de Campo Grande, pertence ao Exército.
Parque Florestal Antônio de Albuquerque ou Horto-Florestal
Parque Florestal Antônio de Albuquerque: chamado também de Horto Florestal (desde 1956), o parque possui uma área verde de 4,5 hectares. Abriga espaço de lazer e várias espécies de árvores nativas, preservando suas características próprias. O local dispõe de orquidário, espelho d'água com espaço para manifestações culturais, pista de bicicross, pista de skate, teatro de arena coberto para atividades múltiplas (capacidade para cerca de 2.000 pessoas), projeto de reflorestamento e paisagismo, biblioteca pública e centro de convivência para idosos.
Parque Jacques da Luz: oferece um espaço amplo para eventos e exposições, além de contar com diversas quadras de esporte. Possui também oficinas culturais para diversas faixas etárias.
Vista do Parque das Nações Indígenas
Parque das Nações Indígenas: considerado o maior parque urbano do mundo, com uma extensão de 119 hectares, o local oferece infraestrutura adequada para a prática de lazer e esporte. Possui uma pista asfaltada para caminhada de 4000m, quadra de esportes, pátio para skate e patins, sanitários, lanchonetes, policiamento e um grande lago formado próximo à nascente do córrego Prosa. Disponibiliza também um local destinado a shows e apresentações. Cerca de 70% da vegetação do parque é formada por gramas e árvores ornamentais que fazem parte do projeto de paisagismo do parque. Uma grande quantidade de espécies de árvores são preservadas, como jenipapo, mangueira e aroeira.
Parque dos Poderes: possui como característica a paisagem do cerrado. Os pequenos prédios que abrigam os diversos setores da administração estadual se espalham ao longo das avenidas, dando ao conjunto aspecto de perfeito equilíbrio ambiental. Destacam-se na paisagem a Torre da TV Educativa (apontada como a mais alta de alvenaria no País) e o Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, um dos maiores e mais bem equipados centros de convenções do interior do Brasil. Dirigir no parque à noite exige atenção para não atropelar algum animal(lobinhos, quatis e tatus) que mora na reserva adjacente. E também de dia, porque, principalmente nos fins de semana, o parque é tomado pelos adeptos da caminhada e da bicicleta.
Praça Cuiabá.
Praça Ary Coelho: localizada no centro da capital, o local abrigou o primeiro cemitério de Campo Grande (na época, arraial de Santo Antônio), tornando-se praça em 1909 com o novo traçado da cidade. Em 1954 recebeu o nome de Praça Ary Coelho em homenagem ao Prefeito de Campo Grande, assassinado em 1952, em Cuiabá-MT. A praça costuma abrigar shows musicais, além de apresentações de teatro e capoeira. É a praça mais tradicional da capital.
Praça Cuiabá: conhecido também por Monumento Cabeça de Boi, seu traçado topográfico foi feito em 1923, no início da construção dos quartéis e da Vila Militar do Exército. O local, na época da inauguração do Coreto (1925), ainda não era uma praça, mas apenas uma rotatória na confluência das ruas Dom Aquino, Marechal Rondon e Duque de Caxias.
Praça das Araras: dispõe de quadra esportiva, espelho d'água, parque infantil e o monumento das araras. Também conhecida como Praça União, foi inaugurada junto com o Mercado Municipal em 1964. O monumento foi criado pelo artista Cleir para despertar a atenção da população para a preservação da arara azul. Após o término da construção do complexo Cabeça de Boi, em 1996, a praça foi totalmente remodelada. Por causa das polêmicas esculturas das araras, que lhes emprestam o nome, a Praça das Araras é uma das mais procuradas pelos campo-grandenses e visitantes.
Praça central de Campo Grande.
Praça Esportiva Belmar Fidalgo: possuindo toda infraestrutura esportiva, foi construído em 1933 como estádio de futebol e, em 1987, tornou-se uma praça esportiva. Em 1994, o local passou por uma grande reforma. Possui duas quadras poliesportivas, arena para quadras de areia, pista de cooper, banheiros, duchas, campo de futebol suíço, playground infantil, área para ginástica, lanchonete, sede administrativa, muito verde e uma forte iluminação. O local é muito frequentado, sobretudo aos finais de semana.
Praça dos Imigrantes: a praça é dividida em duas partes: uma com lanchonete e banheiros e outra com 30 estandes onde são vendidos trabalhos artesanais. Neste local, ainda há um minipalco que é utilizado para apresentações em dias comemorativos, como Dia das Mães, Dia do Artesão e Dia do Índio, entre outros.
Praça Lúdio Martins Coelho: conhecida também por Praça Itanhangá, é uma área verde onde podem ser encontradas nascentes de água. Possui pista de cooper, quiosques e um parque infantil.
Praça das Araras.
Praça Oshiro Takemori: na praça funciona a Feira Indígena, que possui três quiosques em formato de oca onde são comercializados produtos naturais (raízes medicinais, palmito, variedades de pimenta, milho verde, abóbora, conservas de pequi, etc) e peças de artesanato indígena. Possui um espaço para eventos que comporta 500 pessoas.
Praça da República: conhecida como Praça do Rádio, por ficar em frente à sede do Rádio Clube. O terreno pertencia à Diocese de Campo Grande, que fez uma permuta com a Prefeitura Municipal para a construção da praça. No local, costumam acontecer feiras e shows musicais. A praça também abriga uma pequena loja de artesanato regional.
Praça Vilas Boas: conhecida também como praça do peixe, por ter um formato semelhante ao de um peixe. Foi toda revitalizada e é mantida pelos moradores. O Bairro Vilas Boas concentra muitos artistas plásticos, artesãos e músicos.
Cachoeirinha: cachoeira situada próximo ao Shopping Eldorado Campo Grande.
Inferninho: tem várias cachoeiras, sendo muito apreciado por pessoas que gostam de esportes radicais como o rapel, trilhas, escaladas e outros.
Lago do Amor: já mereceu este nome: nos anos sessenta e setenta foi refúgio de lazer do campo-grandense, com bar e pedalinhos. Ganhou esse nome por ser cenário frequente de namoros no carro. Atualmente está abandonado, mas há um projeto da prefeitura para a sua revitalização.
Lagoa Itatiaia: foi revitalizada em dezembro de 2003 e quem mora próximo à lagoa frequenta o local para contemplar a natureza ou praticar exercícios físicos. Apesar de estar descuidada, está em andamento a sua recuperação.
Passeios
Aquário Municipal de Campo Grande : será inaugurado em 2010 e terá 30 mil metros quadrados.
City Tour: é o ônibus turístico que atende a cidade. O desenho do coletivo é o grande destaque e foi desenvolvido pela empresa Marcopolo. O modelo é um Viale Double Decker SUNNY de dois andares, sendo o piso superior aberto, o que possibilita aos passageiros uma vista razoável de todos os pontos turísticos. Com capacidade para 74 lugares, possui bancos com cintos de segurança, câmera interna no piso superior, microfone com alto-falantes, itinerário eletrônico, rampa de acesso e espaço reservado para deficientes físicos. Foi idealizado com a parceria entre o Campo Grande Convention & Visitors Bureau e a Prefeitura de Campo Grande. Seu trajeto é concluída em cerca de 2 horas e 30 minutos, num trajeto total de 48 km. Passa em 42 pontos turísticos. Durante o passeio um guia conta um pouco da história de Campo Grande.
Vista do BACG, localizada dentro do aeroporto de Campo Grande
Os monumentos são marcos de sua história e eternizam a importância dos povos que contribuíram para a evolução urbana de Campo Grande. Algumas edificações se mesclam a história da cidade:
Monumento do Aviador na Base Aérea de Campo Grande: o avião foi usado na Segunda Guerra Mundial, que guarda a entrada da Base Aérea, homenageando o Tenente Aviador Chaves Filho, Sub Comandante da Base.
Obelisco de Campo Grande.
Monumento ao Índio no Parque das Nações Indígenas: monumento que simboliza a cultura indígena.
Monumento da Imigração Japonesa na Praça da República de Campo Grande: marca a chegada da colônia japonesa ao Estado, no início do século XX. A obra, que representa a maquete de uma casa típica japonesa, é do escultor Yutaka Toyota e está localizada na área central da Praça da República, tendo sido inaugurada no dia 26 de agosto de 1979 em homenagem aos 70 anos da imigração japonesa.
Monumento à imigração japonesa.
Monumento Carro de Boi (Esquina das ruas Fernando Correa da Costa e Ernesto Geisel): conhecido também por Monumento dos Imigrantes, é considerado o Marco da Fundação da cidade. Este monumento marca o local onde chegaram as primeiras famílias de migrantes em Campo Grande, que vieram de Minas Gerais desbravar a região. Idealizado pela artista plástica Neide Ono e construído em 1996, o monumento é representado por um carro de boi, meio de locomoção utilizado pelos colonizadores da cidade. Localizado ao lado do Horto-Florestal.
Monumento Pantanal Sul no Aeroporto Internacional de Campo Grande: o monumento é representado por dois tuiuiús, símbolo do Pantanal.
O Relógio Central de Campo Grande, atualmente na esquina da Rua Calógeras com a Avenida Afonso Pena, outrora localizava-se entre a Rua 14 de Julho e a Avenida Afonso Pen.
Obelisco: construído em homenagem aos fundadores da cidade, o Obelisco foi inaugurado no dia 26 de agosto de 1933, na gestão do então Prefeito Ytrio Corrêa da Costa, num projeto do Engenheiro Newton Cavalcante, na época comandante da Circunscrição Militar. Foi tombado como Patrimônio Histórico de Campo Grande em 26 de Setembro de 1975.
Relógio Central: originalmente construído na confluência da rua 14 de Julho com a avenida Afonso Pena, foi ponto de referência da cidade, onde aconteciam grande reuniões e comícios políticos. A réplica existente, inaugurada em 2000, imita o original, que media 5 metros de altura, possuía um relógio com quatro faces e foi demolido em nome do progresso.
Morada dos Baís, construído por Bernardo Franco Baís em 1918.
Campo Grande se destaca no quesito turismo de eventos no Brasil, oferecendo muitas oportunidades de negócios. Recebe vários eventos nacionais e internacionais, dispondo de ótima infraestrutura de serviços. Relação dos principais locais onde ocorrem eventos e apresentações na cidade:
Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (3 auditórios e 1 teatro): foi considerado o melhor investimento turístico do ano de 1994, com o PIT (Prêmio de Imprensa do Turismo) no Rio de Janeiro. Possui recepção, cafeteria, restaurante e salão de exposições.
Centro de Convenções do Bristol Exceler Plaza Hotel (5 auditórios)
Centro de Convenções do Bristol Jandaia Hotel (5 auditórios)
Centro de Eventos Albano Franco.
Centro de Convenções do Novotel (7 auditórios): suporta eventos de pequeno e grande porte. Possui uma área construída de 320 metros quadrados, incluindo uma sala de apoio de 21 metros quadrados.
Centro de Convenções Gunter Hans (4 auditórios): possui um salão de exposições com 150 metros quadrados.
Centro de Eventos Albano Franco: espaço reservado para grandes feiras industriais, shows e grandes eventos.
Parque Laucídio Coelho: no parque, além da tradicional feira agropecuária Expogrande, acontecem shows musicais, festas e eventos de grande porte, como o Moto Road e a Festa das Nações. No local, também acontecem rodeios e leilões de animais.
Estação Rodoviária Senador Antônio Mendes Canale.
Turismo rural
Na cidade há também a opção do turismo rural. Pode-se conhecer estâncias, pousadas rurais, pesque-pagues, trilhas ecológicas, cachoeiras e fazer esportes radicais e cavalgadas. No day-use o turista pode conhecer a história e cultura dos peões locais, além de ter a opção de comprar guloseimas e artesanato rural.
Campo Grande dispõe de variados serviços (restaurantes, padarias, confeitarias, bancos, financeiras, órgãos públicos federais, estaduais e municipais, clubes, hotéis, pousadas e motéis) que apoiam a população de um modo geral.
Feira Livre Central
A cultura em Campo Grande é marcada pela diversidade de costumes, música e gastronomia e reflete traços culturais singulares devido à herança deixada pelos índios e diversas raças, como a europeia, sírio-libanesa, japonesa, paraguaia, boliviana e pelos migrantes oriundos de outros Estados que aqui se radicaram.
Produtos regionais
Um dos seus maiores símbolos de Campo Grande nasceu da inspiração de Conceição Freitas da Silva, mais conhecida por Conceição dos Bugres. Suas esculturas de bugrinhos ficaram famosas no resto do mundo. Mesmo depois de sua morte, seus descendentes continuaram seu projeto. O artesanato indígena, principalmente terena e kadiwéu também é muito comum na cidade. Na produção terena se destacam a cerâmica, adornos, objetos em palha, barro e tecelagem. Na produção kadiwel se destaca mais o barro. Atualmente na cidade há peças esculpidas em osso e couro de peixe. Esculturas de tuiuiús, garças, onças também se destacam. Também se destacam o artesanato rural como arreio, berrante e agroprodutos. Em prédios públicos, como a Casa do Artesão (situado na esquina da Avenida Calógeras a Afonso Pena, no Centro),há várias opções disponíveis.
Conjunto Ferroviário de Campo Grande.
Há também a Praça dos Imigrantes, onde são comercializados trabalhos manuais. Campo Grande é um dos maiores núcleos de artesanato do estado, possuindo vários espaços:
Barroart: ponto de venda de artesãos do Estado, bar-lanchonete com possibilidade de música ao vivo e plantão para turistas. Iniciou suas atividades em 1999, sendo ponto de referência turística, pois apresenta cerâmica kadiweu e terena, além dos tradicionais bugres.
Feira Central: também conhecida como "Feirona", foi fundada no início dos anos 70 e é a feira mais tradicional e movimentada da capital. Trata-se de um local bastante peculiar, onde diversas culturas e tradições convivem e se misturam. Além de frutas, legumes e verduras, é possível encontrar comidas típicas japonesas (sobá, yakisoba e sushi), além de espetinhos de churrasco e doces caseiros. Na feira, também há bancas de artesanato, além de hippies que vendem brincos, pulseiras e colares. Dias de funcionamento: quarta-feira e sábado.
O Departamento de Tradições Gaúchas do Banrisul.
Feira Indígena: localizado na frente do Mercado Municipal, é um espaço doado aos índios Terena para que possam divulgar e comercializar seus trabalhos artesanais e produtos cultivados.
Memorial da Cultura Indígena: situado na única aldeia indígena urbana do país, Aldeia Indígena Marçal de Souza, o Memorial foi construído com bambu e é coberto por palha de bacuri (coqueiro típico da região) em forma de ocas para cultivar um pouco da cultura indígena. Há espaço para exposições e comercialização de objetos de artesanato. A construção contempla os visitantes portadores de necessidades especiais com banheiros adequados.
Mercado Municipal Antônio Valente: mais conhecido como Mercadão, sua construção deu-se em 1933 pelos irmãos Fidales e a Prefeitura Municipal. Hoje o local é visitado por todos e principalmente por quem vem do interior. É característico o pastelzinho frito na hora e o cafezinho todas as manhãs.
Primeiro Traço, no Shopping Eldorado Campo Grande: este espaço nasceu da união de 49 artesãos, sendo inaugurado em 2001 para exposição de trabalhos de diversos artesãos de Mato Grosso do Sul, sobretudo de Neide Ono, Douglas e família Colombelli e Mariano Neto, entre outros. Praticamente toda a venda de peças é feita para turistas de fora do Estado.
Quiosque da Arte, na Praça da República de Campo Grande: venda de artesanatos variados, principalmente para turistas de outros estados.
Vida noturna
Campo Grande possui diversão para os mais diversos públicos e sua vida noturna é muito rica e movimentada, tendo várias opções para sair na cidade, especialmente nos fins de semana.
Para o calor do fim da tarde há vários bares espalhados pela cidade, um para cada tipo de gosto, especialmente regional. Mas há baladas variadas também: boates, matinês, shows e festas temáticas (dos anos 80, por exemplo). A noite vem crescendo cada vez mais com a inauguração de novos bares e casas noturnas. Há ainda os restaurantes e vários destes servem variados tipos de comida, possuindo também a opção de rodízios, principalmente pizzarias. Na cidade há no total quase 1000 estabelecimentos de bares, choperias, lanchonetes e restaurantes.
Frequentemente acontece de dois estabelecimentos passarem por reforma ao mesmo tempo, o que divide a opinião popular. Percebendo isso, os donos dos bares assinaram o Tratado de Tordesilhas, que diz que "nenhum bar deve estar a mais de 50 metros do outro.", pois assim podem dividir o mesmo público, que pode comprar um chope no Santo Me, uma porção de fritas no Péssimus, enquanto utiliza o banheiro do Café Mostarda, o que acaba sendo algo positivo para quem frequenta esses locais.
FONTE DE PESQUISA:
olá guria
ResponderExcluirq delicia de cidade
achei lindo o parque das nações indigenas
e o parque das araras
lindos
bjo grande