quinta-feira, 11 de novembro de 2010

São Luís (Maranhão)

Ficheiro:São Luís Montagem.png
São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada no dia 8 de setembro de 1612. Localiza-se na ilha Upaon-Açu (denominação dada pelos índios tupinambás significando "Ilha Grande"), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. De modo semelhante ao que ocorre com Belém do Pará e Vitória do Espírito Santo, habitantes de outros Estados brasileiros certas vezes se referem à cidade como São Luís do Maranhão. Quando em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas - Estado do Maranhão e Estado do Brasil - São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa. sendo que em 1737 com a criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Belém passa a ser a nova capital.
É a principal cidade da Região Metropolitana Grande São Luís e possui 997.098 habitantes,sendo a 15ª cidade mais populosa do Brasil. São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos franceses (ver França Equinocial), e é uma das três capitais brasileiras localizadas em ilhas (as outras são Florianópolis e Vitória).
De acordo com dados do IBGE possui o 12º maior parque industrial entre as 27 capitais do Brasil. É considerada também em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) uma das melhores cidades para se trabalhar no Brasil.São Luís é a quarta maior cidade da Região Nordeste e a 13ª maior capital brasileira.
É rica em manifestações culturais, como: o bumba-meu-boi, tambor de crioula, cacuriá, dança portuguesa, quadrilhas juninas, reggae e outras. Possui o maior conjunto arquitetônico de azulejos portugueses da América Latina,e uma culinária peculiar da cidade, com pratos como o cuxá, o arroz de cuxá, o peixe frito e a famosa torta de camarão. A cidade possui uma vida noturna muito movimentada, com bares, restaurantes, clubes de festas, teatros, cinemas e muitos shows de artistas locais, nacionais e internacionais.
Ficheiro:São Luis do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I.PNG
São Luís do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I.
A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando frutas.
Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.
O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e a abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.
Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como a Atenas Maranhense. Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor-de-crioula, do reggae e do bumba-meu-boi.
Ficheiro:Palácio dos Leões - São Luis - Maranhão - Brasil.JPG
Fachada do Palácio dos Leões, sede do Governo Estadual do Maranhão.
O Palácio dos Leões é o edifício-sede do governo do estado brasileiro do Maranhão.
Sede política e institucional do Governo do Estado do Maranhão, o Palácio dos Leões representam um dos maiores símbolos da cultura maranhense. Sua Localização privilegiada, no alto do promontório onde nasceu a cidade de São Luís, aliada à sua trajetória histórica, sua arquitetura e seus bens móveis e artísticos, compõe um conjunto de fundamental importância para o entendimento da formação da identidade cultural do povo maranhense.
A sua origem histórica é de 8 de setembro de 1612, quando os franceses, comandados por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardiere, sob a proteção da rainha regente da França, Maria de Médicis, estabeleceram entre os estuários do rio Anil e Bacanga na ilha de Upaon – Açu, a colônia que batizaram de França Equinocial, iniciando a construção de um forte, ao qual deram o nome de São Luís, em homenagem ao Rei de França.
Após a expulsão dos franceses, em 1615, o capitão-mor Jerônimo de Albuquerque utilizando a mão de obra dos índios inicia no local do forte de São Luís, rebatizado pelos portugueses de São Felipe, a construção em taipa de pilão da residência dos Governadores, conforme projeto do engenheiro militar Francisco de Frias Mesquita.
Em 1624, o novo Governador Geral do Maranhão, Francisco d’ Albuquerque Coelho de Carvalho, determinou a reconstrução do Forte de São Felipe em pedra e cal. Na mesma época, determinou também a reconstrução da residência dos Governadores. A primitiva construção, serviu tanto de moradia como despachos administrativos até o ano de 1762.
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Vista geral do Palácio dos Leões.
Em 1766 o governador Joaquim de Mello e Póvoas determinou a demolição do velho Palácio do Governo e fez construir uma nova sede para melhor acomodar a família dos capitães-generais que lhe sucedessem. O edifício construído por ordem de Mello e Povoas, feito de pedra e cal, era sóbrio, acachapado, com beirais salientes, o telhado baixo, tendo a entrada de lado, uma vez que somente na reforma empreendida em 1857 é que foi a mesma deslocada para o centro do prédio.
Durante todo o período do império o Palácio do Governo passou por várias reformas. Dentre esses melhoramentos, os mais significativos foram: iluminação a gás e lageamento do passeio da testada do edifício em pedra de cantaria portuguesa em 1863 e a aquisição de móveis e outros objetos em 1872.
Na era republicana, o antigo prédio do Palácio do Governo, passa por sua primeira grande reforma em 1896, durante a administração de Manuel Inácio Belfort Vieira.
A segunda reforma seria empreendida em 1906 por Benedito Leite, responsável pela construção da extensa ala nos fundos do Palácio, destinada à residência do governador e aquisição de algum mobiliário e objetos de adorno que mandou vir da Europa.
Em 1911, quando Luís Domingues assume o governo do Maranhão, encontrou o Palácio com pouca mobília, muitas salas necessitando de reparos, a fachada ainda no estilo colonial, apesar de estar alterada e, alguns pontos, a exemplo do brasão heráldico com leões pintado em azulejos, que serviu mais tarde como tema ao jornal “O Combate”, em sua campanha oposicionista ao governo de Magalhães de Almeida (1926 – 1929), que fazia, de forma irônica, a comparação entre o governador e seu gabinete com os leões. Apesar da clara intenção de uma crítica ferina, o apelido pegou, e o povo e sucessivos governantes acabaram adotando para sempre o nome do Palácio do Governo para Palácio dos Leões.
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Fotografia aérea de São Luís, feita por Amelia Earhart em 1931.
Eleitorado
São Luís conta com o maior colégio eleitoral do estado do Maranhão, seguida por Imperatriz, Caxias, Timon e Codó. Seu eleitorado total é de 483.854 (48,02% homens e 52,08% mulheres). Pertence á Comarca de São Luís.
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Prefeitura de São Luís.
O poder político em São Luís é representado pelo prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Para o prefeito criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Câmara dos Vereadores. A gestão do prefeito torna-se mais fácil quando recebe apoio dos vereadores. São símbolos oficiais da cidade o brasão, a bandeira e o hino.
Justiça
São Luís é sede do Poder Judiciário Estadual (Tribunal e Justiça do Estado). Também é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, ou seja, o Estado do Maranhão. O Tribunal de Contas do Estado, embora sediado em Sâo Luís, não pertence ao Poder Judiciário nem é um órgão do Poder Legislativo, pois possui autonomia administrativa e financeira. Sua função é auxiliar o Legislativo e fiscalizar a aplicação do dinheiro público.
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Lagoa da Jansen.
Geografia
O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 km² e está localizado no Nordeste do Brasil a 2° ao Sul do Equador, nas coordenadas geográficas latitude S 2º31´ longitude W 44º16, estando à 24 metros acima do nível do mar. Segundo dados do Censo 2000 - IBGE, o município possui 870.028 habitantes, sendo 837.584 na área urbana e 32.444 na área rural. Segundo o Censo, a população é jovem sendo 63,87% (555.709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 375.624 (40,17%) são menores de 19 anos.
O município ocupa mais da metade da ilha (57%), e conforme registros da Fundação Nacional de Saúde (1996), a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semiurbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.
Limita-se com os municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e com o oceano Atlântico. É a maior cidade do estado.
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Pôr-do-sol em São Luís
Clima
O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 20 e 23 graus e a máxima geralmente fica entre 29 e 31 graus. Apresenta duas estações distintas: a estação seca, de agosto a dezembro, e a estação chuvosa, de janeiro a julho. A média pluviométrica é de 2325 mm (CPTEC). A menor temperatura já registrada na cidade foi de 16°C no mês de maio, e a temperatura máxima já registrada foi de 35°C no mês de novembro. Fonte: CPTEC.
Relevo
A capital maranhense encontra-se a altitude de quatro metros acima do nível do mar. Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que formam a planície litorânea.
Hidrografia
Os principais rios que cortam São Luís são o Bacanga, que atravessa o Parque Estadual do Bacanga, e o Anil, que divide a cidade moderna e o centro histórico. O rio Itapecuru abastece a cidade(embora não passe pela ilha).
A laguna da Jansen (laguna, por existir saídas para o mar) é a principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados de área.
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Vista de uma das praias da cidade.
Praias
As pincipais praias da capital maranhense são: Praia Ponta d’Areia: é a mais visitada pela população e pelos turistas, devido ao fácil acesso. Encontra-se a apenas três quilômetros do centro da cidade. Praia de São Marcos: destaca-se por suas fortes ondas, e é bastante procurada por surfistas.
 Praia do Calhau: é uma das praias mais conhecidas da capital maranhense. Apresenta ondas fracas e dunas cobertas por vegetação. 
Praia Olho d’Água: localiza-se a 13 quilômetros do centro da cidade. É cercada por dunas e vegetação rasteira. Praia do Meio: localizada entre as praias de Olho D´água e Araçagy, possui águas límpidas e próprias para prática de kitesurf.
Com exceção de alguns trechos da praia do Araçagi, nenhuma outra - Ponta d’Areia, Calhau, São Marcos e Olho d’Água - está em condições para banho. Principal causa: lançamento de esgotos não tratados.
Vegetação
A vegetação da cidade é diversificada e, em sua maior parte, litorânea. Com grande número de coqueiros, São Luís conta também com uma quantidade considerável de manguezais. Encontram-se parques ambientais por toda a capital maranhense, entre os quais, o Parque Estadual do Bacanga que guarda restícios de vegetação da Floresta Amazônica, totalmente preservado.
Economia

A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX. Todavia, após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos da América, quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões.
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense. Até o início do século XX, São Luís ainda exportava algodão para a Inglaterra por via marítima, através das linhas Red Cross Line e Booth Line (cuja rota se estendia até Iquitos) e da companhia Liverpool-Maranham Shipping Company.
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo, ficando atrás apenas do de Roterdã, na Holanda, e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem.
A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado, sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do IBGE a cidade de São Luís possui o PIB de R$ 9.340.944.000,00 sendo assim a 29º economia nacional entre os mais de 5.560 municípios brasileiros, e ocupando a 14º posição entre as capitais.
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Aeroporto Internacional de São Luís.
Transporte
O município conta com cinco terminais de integração (Praia Grande, São Cristovão, Cohab/Cohatrac, Cohama e Distrito industrial) que permite que o passageiro percorra toda a região metropolitana de ônibus pagando apenas uma passagem. A rede de linhas do SIT São Luís - Sistema Integrado de Transporte de São Luís - é baseada em dois tipos de linhas: as que fazem a integração bairro-terminal e as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal. Existem 21 empresas de ônibus em atuação na cidade, que detêm, conjuntamente, uma frota de cerca de 1.084 veículos e utilizam sistema de bilhetagem eletrônica. Com a conclusão do projeto de terminais de integração na administração de Tadeu Palácio, iniciou-se a última fase da reformulação do transporte coletivo de São Luís, a ampliação das linhas e da frota de veículos.
O Aeroporto Internacional de São Luís possui terminal com capacidade para atender um milhão de passageiros por ano. Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros restaurantes, praça de alimentação e espaço cultural. É servido por quatro companhias aéreas brasileiras, Azul, TAM, TRIP e Gol, com voos diários, partindo das principais capitais brasileiras.
Frota de Veículos na capital maranhense: Automóveis - 117.573, Caminhões - 5.893, Caminhonetas - 16.999, Micro-ônibus - 972, Motocicletas - 36.479, Motonetas - 3.247 e Ônibus - 2.641. Dados do ano de 2008.
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Terminal de passageiros.
Turismo
Os principais pontos turísticos abertos a visitação da cidade de São Luís são:
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Teatro Arthur Azevedo.
Teatro Arthur Azevedo:
Segundo teatro mais antigo do Brasil, foi fundado com o nome de Teatro da União por dois comerciantes portugueses em 1817. No projeto original, o teatro se estenderia até o Largo do Carmo, mas acabou reduzido por um veto da Igreja. Baseado no chamado teatro de plateia italiano, em formato ferradura, apenas em 1922 ganhou o nome atual. Funcionou como cinema entre 1940 e 1966 e, abandonado, acabou em ruínas.
Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por 4 andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado. Visitas guiadas: quarta a domingo, às 15h.
Palácio dos Leões:
Aqui foi erguida pelos franceses uma fortificação em homenagem ao rei Luis XIII em 1612. A estrutura do atual prédio foi construída no final do século XVIII e passou por inúmeras reformas, até assumir o estilo neoclássico. Hoje é a sede do Governo do Estado.
Museu de Artes Visuais:
Seu acervo é composto por azulejos coloniais, murais, fotografias e obras de artistas maranhenses. Um de seus destaques é a coleção de gravuras do escritor Arthur Azevedo. Visitação: Terça a sábado, das 9h às 19h.
Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho:
Sediado num sobrado colonial de 3 pavimentos, mantém um grande acervo com peças das diversas manifestações culturais (bumba-meu-boi, tambor de crioula, carnaval, dança do coco etc) e religiosas (tambor de mina, Festa do Divino etc) do estado. Além disto, possui objetos da cultura indígena e artesanatos. Visitção: Terça a sábado, de 9h às 19h.
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Entrada da Avenida Litorânea, norte de São Luís.
Museu Histórico e Artístico do Maranhão:
Funcionando no Solar Gomes de Souza, o museu foi inaugurado em 1973 e se destaca pela reconstituição da decoração típica dos sobrados do século XIX com móveis, objetos e obras de arte. Visitação: Terça a domingo, das 9h às 18h30.
greja da Sé Nossa Senhora da Vitória:
Erguida por ordem do terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa em 1629, quando a cidade passava por um surto de varíola. É uma homenagem à protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba (vitória sobre os franceses). Foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o aspecto neoclássico. No interior destaca-se o altar-mor talhado em ouro.
Convento das Mercês - Fundação da Memória Republicana:
Construído em 1654 e inaugurado pelo padre Antônio Vieira, aqui funcionava a sede do antigo Convento da Ordem dos Mercedários. Hoje é a Fundação da Memória Republicana (Fundação José Sarney), que reúne obras únicas da história do país, relíquias do tempo de presidência do maranhense José Sarney, presentes oferecidos por outros presidentes, além de um museu que conta sua trajetória de vida.. Visitação: Segunda, de 14h às 18h. Terça a sexta, de 12h às 18h. Sábado, das 9h às 13h.
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Avenida Colares Moreira.
Fonte das Pedras:
Serviu de base para a tropa de Jerônimo de Albuquerque durante a expulsão dos fundadores franceses em 1615. É cercada de árvores e bancos.
Solar São Luís:
Considerado o maior prédio em azulejos da país (tem três pavimentos), foi construído na segunda metade do século XIX. Teve seu interior destruído por um incêndio e ficou abandonado até ser adquirido e restaurado pela Caixa Econômica Federal, que nele instalou uma agência.
Museu de Arte Sacra:
Anexo ao Museu Histórico, funciona no Solar do Barão de Grajaú. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos século XVIII e século XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico. Visitação: Terça a sexta, das 9h às 18h. Sábado e domingo, de 14 às 18h.
Cafua das Mercês (Museu do Negro):
Pequeno sobrado onde funcionava o mercado de escravos que chegavam a São Luís, hoje abriga um museu de referência da cultura negra, com peças de arte de origem africana e instrumentos musicais. Visitação: Terça a sexta, de 9h às 18h.
Centro de Atividades Odylo Costa:
Antigo armazém reformado, abriga um espaço cultural com cinema, teatro, galeria de arte, cursos e outras atividades.
Palácio la Ravardiére:
Construído em 1689, é a atual sede da prefeitura municipal. No largo do palácio está um busto de Daniel de La Touche, ou senhor de La Ravardière, o fundador da cidade.
Fonte do Riberão:
Construída em 1796 para abastecer a cidade, tem o pátio revestido com pedras de cantaria. Suas janelas gradeadas dão acesso às galerias subterrâneas (antigas redes de esgoto) que passam pelo centro histórico.
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Igreja da Sé.
Parque Estadual do Bacanga:
Formado por uma área de 3.075 hectares, um dos principais objetivos de sua construção foi preservar o pedaço da floresta Amazônica existente no local.
Laguna da Jansen:
Lago ou laguna mais famosa da cidade, destaca-se pela infra-estrutura adaptada à prática de esportes e pela noite agitada e animada, contendo uma grande quantidade de bares e restaurantes para todos os tipos e gostos.
Noite(Balada):
A cidade tem uma das noites mais variadas do Brasil, possuindo diversidade de gosto e estilos musicais, assim como toda uma infra estrutura de Bares, Boites, Restaurantes e Casa de Shows, que agradam as mais diversas classes; Outro ponto forte são as lanchonetes e Hamburguerias que rendeu a cidade o título de Capital das Hamburguerias de Luxo, são redes Americanas, Brasileiras e Europeias que a cada dia que passa vão se instalando na Ilha. Em São Luís é fácil avistar grupos de jovens na Beira das Praias escutando som alto, dançando e bebendo em volta de seus carros com aparelhagem de sons envenenados.
Saúde
O município possui uma grande quantidade de hospitais públicos e particulares, além de diversos Postos de Saúde, Centros de Saúde e Unidades Mistas. Os hospitais atendem a pacientes de todo o estado e frequentemente encontram-se lotados. Dentre os hospitais da cidade, merecem destaque:
Hospitais públicos: Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I); Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II); Hospital Universitário - Unidade Materno Infantil; Hospital Universitário - Unidade Presidente Dutra; Hospital da Criança; Hospital Presidente Vargas; Hospital Carlos Macieira (atende apenas funcionários públicos estaduais); Hospital Infantil Juvêncio Matos;
Santa Casa e Hospital do Coração; Hospital Sarah (antes chamado Hospital Sarah Kubitschek); Maternidade Marly Sarney; Maternidade Benedito Leite e Hospital da Mulher.
Hospitais particulares: Hospital São Domingos; Hospital UDI; Hospital Aliança; Centro Médico; Hospital São Marcos; Hospital Português; Hospital Aldenora Belo (possui convênio com o SUS).
Educação
A capital maranhense possui uma grande quantidade de escolas públicas e particulares, universidades e faculdades, além de institutos federais. As instituições de ensino da capital que merecem destaque são:
Instituições públicas de ensino superior: UFMA; UEMA; UNIVIMA e IFMA.
Instituições particulares de ensino superior: UNICEUMA; Faculdade Santa Fé (FSF); Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB); Faculdade Pitágoras do Maranhão (FACPITAGORAS); Faculdade do Estado do Maranhão (FACEM); FACSÃOLUIS; Faculdade Atenas Maranhense (FAMA); Faculdade Santa Terezinha (FEST); Faculdade do Maranhão (FACAM); Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESEMA); Instituto de Ensino Superior do Maranhão (IESMA); Universidade Vale do Acaraú (UVA-IDEM); Faculdade Interativa C OC (UNICOC) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ficheiro:Centro Histórico - São Luis - Maranhão - Brasil.JPG
Rua do Centro Histórico.
Cultura
São Luís tem manifestações muito fortes como o bumba-meu-boi, festa de tradição afro-indígena que aflora na cidade nas festas do mês de junho. Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá, o "Tambor de Mina" (religião afro-brasileira, que tem na Casa Grande das Minas Jeje - fundada em meados do século XIX - seu mais importante terreiro, ou Querebetan). Estas manifestações acontecem no período das festas juninas.
No carnaval, a tradição de São Luís é um forte carnaval de rua. Onde os blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas tradicionais.
No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres ou Havre, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense.
Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.
É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por "Atenas Brasileira". A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país.
A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis. Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.
Ficheiro:Carnaval 2008 - São Luís.jpg
Carnaval em São Luís.
Patrimônio
A cidade foi tombada pela UNESCO como Patrimônio cultural da Humanidade, em 1997. Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares de centro histórico, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses. Vários prédios foram restaurados; a Prefeitura, por exemplo, funciona no Palácio la Ravardière, construção de 1689.
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Fachada azulejada de um prédio.
Epítetos
"Atenas Brasileira": Devido aos filhos dos nobres que eram enviados a Coimbra, Londres e Paris para estudar e quando voltavam a maioria deles se concentravam em São Luís e no Rio de Janeiro. Devido à grande efervescência cultural que existia ali, a cidade ganhou esse epíteto.
São Luís também é a cidade onde a foi escrita e editada a primeira gramática do Brasil, pelo escritor Sotero dos Reis, e onde foi realizado o primeiro romance abolicionista por uma mulher no Brasil, a escritora Maria Firmina.
"Ilha do Amor": atribuído em função ao grande número de poetas que louvaram a cidade e pelo romantismo que a própria arte carrega.
"Jamaica Brasileira": o reggae chegou com força no Maranhão como um todo nos anos 1970, e até hoje continua forte.
"Cidade dos Azulejos": devido a arquitetura e decoração azulejada frontal dos antigos casarões, provenientes dos países europeus.
"Rainha do Maranhão": devido ser a cidade mais bonita e mais importante do Estado. Também por existirem as "princesas" que são Caxias e Pinheiro, consideradas bonitas nas suas regiões.
Cacuriá
O cacuriá é uma dança típica do estado do Maranhão, no Brasil, surgida como parte das festividades do Divino Espírito Santo, uma das tradições juninas. A dança é feita em pares com formação em círculo, o "cordão", acompanhada por instrumentos de percussão chamados caixas do Divino (pequenos tambores).
No final da Festa do Divino Espírito Santo, após a chamada derrubada do mastro, as caixeiras do carimbó podem descansar. É neste momento que elas passam à porção profana da festa, com o cacuriá. A parte vocal é feita por versos improvisados respondidos por um coro de brincantes. O ritmo é uma derivação do carimbó maranhense.
Inicialmente, o cacuriá era praticado unicamente com as caixas, mas aos poucos foi-se acrescentando outros instrumentos, como banjo, violão, clarinete e flauta.
A representante mais conhecida do cacuriá é Dona Teté do Cacuriá, uma percussionista maranhense muitas vezes creditada como uma das criadoras do ritmo e considerada responsável pela introdução dos novos instrumentos.
Tambor de crioula
Tambor de crioula ou punga é uma dança de origem africana praticada por descendentes de escravos africanos no estado brasileiro do Maranhão, em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração.
Bumba meu boi do Maranhão.
A festa do Bumba-meu-boi, uma tradição que se mantém desde o século XVIII, arrasta maranhenses e visitantes por todos os cantos de São Luís, nos meses de junho e julho. O bumba-meu-boi é uma festa para crianças, adultos e idosos, onde os grupos se espalham desde as perifeiras até os arraiais do centro e dos shoppings da ilha. Na parte nova ou antiga da cidade grupos de todo o Estado se reúnem em diversos arraiais para brincar até a madrugada.
FONTE DE PESQUISA:

Um comentário:

  1. Cláudia, parabens por descrever de maneira tão explícita, a história do Maranhão e da nossa bela São Luis, Patrimônio Cultural da Humanidade, tombada pela UNESCO. O seu relato foi de uma clareza muito radiante, adorei!
    Conheça tambem, o nosso Batalhão "Boi Mirantes da Ilha" e faça parte da familia mirantes, uma realidade ímpar no cenário do folclóre do Maranhão, e referencia no grande acêrvo das manifestações culturais do nosso estado.
    Mais uma vez,parabens! Um grade abraço e fique com Deus.
    Eduardo Gau -

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