quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Itabaiana (Sergipe)

Ficheiro:Igreja Nossa senhora do Bom Parto.jpg
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Itabaiana é um município brasileiro do estado de Sergipe.
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"Cidade Serrana
Capital do Agreste
Princesa da Serra"
Geografia
Localiza-se a uma latitude 10º41'06" Sul e a uma longitude 37º25'31" Oeste, estando a uma altitude de 188 metros. Sua população estimada em 2009 era de 86.564 habitantes.
Limites
Itabaiana localiza-se na região central do Estado de Sergipe e ocupa uma área de 364 quilômetros quadrados. É o mais importante município da microrregião do Agreste de Itabaiana.
Relevo
O principal acidente geográfico do município é a Serra de Itabaiana. Consiste no segundo ponto mais alto do relevo do estado de Sergipe, com 659 metros de altitude. Está localizada entre os municípios de Itabaiana e areia Branca. Nela encontra-se cachoeiras e poços de águas cristalinas como o Poço da Moças. Alem disso recentemente a serra foi nomeada como Parque Nacional da Serra de Itabaiana, além do parque dos Falcões.
Embora seja chamada de Serra, a região não pode ser considerada uma serra, pois não tem altitude, a altitude média na "Serra" de Itabaiana é de 250m bem inferior ao necessário para ser classificado como serra.
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A Serra de Itabaiana
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No interior da Serra de Itabaiana atualmente funciona a sede do IBAMA, cuja infra-estrutura permite assessorar os estudantes e pesquisadores que se dirigem ao local, com o objetivo de aprofundar seus conhecimentos sobre as potencialidades da Serra. Os funcionários estão preparados para monitorar as visitas pedagógicas exibindo vídeos, slides e mapas, além de levar os interessados a se aventurar nas trilhas naturais que permanecem inalteradas pelo homem.
A serra tem convivido ao longo dos anos com diversos problemas decorrentes do desmatamento, queimadas e depredação. A criação da Estação Ecológica da Serra de Itabaiana, em 1978, pelo Governo do Estado, e a criação do Parque Nacional da Serra de Itabaiana, em 2006, pelo Governo Federal, fez com que mais recursos financeiros pudessem ser obtidos para a constante preservação desse ecossistema.
Clima
O clima da cidade de Itabaiana é composto de um período de quatro a cinco meses de seca, sendo um clima semi-árido, com temperaturas entre 34,5°C e 35°C, mais quente que a capital Aracaju.
Vegetação
A vegetação é formada por plantas características do litoral e do sertão, por ser uma região de transição, ou seja, agreste. A devastação dessa formação florestal foi significativa, mas ainda existente em Frei Paulo, Riachão do Dantas, Areia Branca e Itabaiana. Encontram-se nela o cedro, a aroeira, a sucupira, a jaqueira, o mulungu, o Pau d’arco, a peroba, etc.
Economia
Itabaiana é dona de um dos maiores comercios do brasil trazendo milhares de pessoas de todas as partes do país .Além de ser considerada a capital do caminhão,por ter o maior percentual de caminhão por pessoa do país!
Agricultura
Suas atividades diversificadas e a rota comercial fazem de Itabaiana a intermediaria do fluxo de sua produção entre Aracaju (capital do estado) e o sertão, atraindo migrantes da Bahia, Minas Gerais Pernambuco, Alagoas e no estado: Frei Paulo, Campo do Brito, Gracho Cardoso, Macambira, Malhador, Itaporanga d’Ajuda, Monte Alegre, Moita Bonita, Porto da Folha, Simão Dias, São Miguel do Aleixo, Areia Branca, São Domingos, Ribeirópolis, Carira, Pinhão, Pedra Mole, N.S. Aparecida e N.S. da Glória.
A agricultura em Itabaiana intensificou-se a partir da década de 1980, através da implantação de perímetros irrigados como Jacarecica e Ribeira. Estes perímetros são cultivados por pequenos agricultores e neles são produzidos cereais, frutas e verduras que abastecem todo o Estado.
O município é grande produtor de mandioca, batata-doce, tomate e cebola. Também possui um centro distribuidor de produtos agrícolas que funciona no mercado hortifrutigranjeiro criado em 1991 e exerce uma grande atuação na microrregião. Esse mercado foi criado com o objetivo de melhor organizar a feira, já que é dela que muitas pessoas tiram o sustento.
A feira
Por muito tempo, mesmo quando Itabaiana elevou-se a categoria de Vila, houve em nosso comércio um predomínio de agricultores e comerciantes de secos e molhados (comércio de gênero alimentício).
Os tecidos se destacaram em nosso comércio. Não havia confecções industrializadas e sim um número muito grande de alfaiates. Não existiam supermercados, só dois armazéns de secos e molhados, sendo que o principal fica onde é hoje o G.Barbosa e pertencia ao Sr. Euclides Paes Mendonça.
A feira de sábado existe desde 1888 e sua colonização dependia da política dominante. Quando o líder político era José Sebrão Carvalho, a feira era na Praça Fausto Cardoso, pois ele tinha casa comercial ao lado da igreja. E quando seu rival dominava, a feira passava para o largo Santo Antonio. Na figura ao lado se vê uma vista aérea atual da Praça Fausto Cardoso ao centro, e abaixo uma parte do Largo Santo Antonio.
A feira continuou por muito tempo sem um local fixo. Apenas em 1928 foi definitivamente mudada para o Largo Santo Antonio, onde continua até hoje, e com o crescimento da feira fez-se necessário à criação do Largo José do Prado Franco.
O Talho de Carne continuou por muito tempo na Praça Fausto Cardoso. Só em 1947 é que o prefeito Jason Correia construiu o mercado no Largo Santo Antonio.
A feira se concentrava dentro do primeiro mercado. Somente em 1939 (aproximadamente) é que foi feito calçamento de pedra da feira e ela ultrapassou o mercado.
Como a feira atraía muita gente de áreas circunvizinhas, no dia 22 de setembro de 1954 foi inaugurada também nos dias de quarta-feira. Em 1956, já existia um grande número de caminhões fazendo viagens para os grandes centros do Estado e para o sul do país, especialmente para o estado de São Paulo. Foi aproximadamente nesta época que se deu o início da expansão do comércio. Isso porque essas viagens proporcionavam acesso a uma variedade de mercadorias.
Comparando diretamente a mercadoria do sul do país, os produtos puderam ser vendidos a preço mais acessíveis. Além dos caminhões de feira, que transportam passageiros e mercadorias para outras cidades, também é comum na feira carroças de burro e carroças de mão, muito utilizados no transporte de mercadorias dentro da própria cidade.
Na feira, adquire-se e comercializam-se produtos dos mais variados: agrícolas, manufaturados e industrializados. O próprio comércio local é beneficiado com as vendas, pois a disposição física da feira, em meio ao centro comercial, contribui para tal.
O maior deslocamento de pessoas se dá aos sábados.
Nesse dia, a feira recebe desde comprador da capital, ate os compradores de outros municípios como os já destacados anteriormente no mapa das cidades sob influência comercial de Itabaiana.
Nas quartas-feiras, o movimento é bem menor, porem, tem se registrado um aumento no número de usuários neste dia, devido à variedade de produtos disponíveis no comércio.
Os principais produtos comercializados na feira de Itabaiana são:
Cereais (feijão, milho, farinha), provenientes da própria região;
Verduras, a maioria produzida na barragem do Jacarecica;
Melancia, goiaba, acerola, abacaxi e uva provenientes de Juazeiro da Bahia;
Cebola, proveniente de Pernambuco e alho de Feira de Santana-BA;
Maracujá e jaca de Lagarto-SE;
Coco de Estância-SE;
Mangaba de Pirambu Cipó na Bahia;
Inhame, batata-doce e macaxeira produzidos na própria região, como nos povoados Zangue e Cajaíba;
Derivados do leite provenientes de Carira e Nossa Senhora da Glória;
Carnes: caprino do sertão da Bahia; suíno da própria região; bovino de Minas Gerais e da própria região e charque de São Paulo;
Camarão e caranguejo de Aracaju;
Peixe de Propriá.
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Comércio
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O comércio de Itabaiana é seguramente o maior do interior do estado de Sergipe, o município ostenta tal condição há mais de meio século quando foi cognominado Celeiro de Sergipe, por ser, à época o que mais se destacava na produção de alimentos e no abastecimento à capital.
O comércio itabaianense é secularmente vigoroso o que comprova incessantes ofícios do Presidente da Província de Sergipe (na era monárquica brasileira), em 1835, para que os feirantes de Itabaiana fossem a São Cristóvão, então Capital de Sergipe, para fazer funcionar a feira livre ali criada em julho daquele ano.
Por volta de 1870, Itabaiana era o maior mercado de Sergipe e um dos maiores no abate de gado.
O núcleo do comércio ainda é a feira livre realizada aos dias de sábado e quarta-feira num espaço de mais de vinte mil metros quadrados. Em volta da mesma se concentra metade do comércio lojista e, somente depois da década de 70 é que com abertura de largas avenidas e o vigoroso crescimento do sitio urbano, passou a haver uma maior difusão dos estabelecimentos.
Itabaiana dispõe ainda de um grande número de estabelecimentos comerciais com destaque para o comércio do ouro que é vendido em grande escala e muita variedade a preços acessíveis. Por força desta presença do metal nobre, Itabaiana é considerada a terra do ouro.
Itabaiana se destaca entre uma das principais cidades do estado com maior concentração de atividades comerciais com a presença de estabelecimentos atacadistas, além de varejistas. Os comerciantes itabaianenses compram produtos de fora e revendem, inclusive enviando produtos locais para outras áreas do país. Além disso, Itabaiana é um grande centro de mercadorias comerciais como alimentícios, têxteis, materiais de construção, etc., para os municípios vizinhos e as populações dos povoados do interior do estado.
Pecuária
No que diz respeita a pecuária, Itabaiana não tem na criação de gado sua principal atividade, nos últimos anos ela tem tido grande expressão na criação de aves destinadas ao abate e a produção de ovos, por estar situada próxima a capital.
Indústria
Em Itabaiana há indústrias de pequeno porte: calçados, bebidas, cerâmica, móveis, algodão, alumínio, de carrocerias de caminhões e implementos rodoviários. Temos também o Curtume São Lourenço, fazendo até comércio de exportação.
Embora a maior renda esteja concentrada em fretes de caminhão, dando origem a uma grandiosa festa em torno desses profissionais, a FESTA DO CAMINHONEIRO, que contribui para o progresso do município, festa essa culminando com shows artísticos, brincadeiras, café da manha e desfiles de caminhões pelas ruas da cidade.
Através desses dados aqui relacionados, podemos observar que Itabaiana é um dos centros mais dinâmicos do estado destacando-se pelas atividades comerciais e produtos agrícolas, e aí o papel que a feira e o comércio desempenha para o crescimento do município.
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Cultura
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Vida musical de Itabaiana
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Se Itabaiana tivesse apresentado em todos os setores da sua vida cultural o mesmo desenvolvimento que caracterizou sua jornada na música o panorama seria outro.
Porque, foi na música que o Itabaianense mais se destacou, principalmente pela escassez de diversões numa cidade pequena, a sua mocidade, desde os doze anos, praticamente, se entregava de corpo e alma aos estudos musicais.
A música em Itabaiana passou a ter tanta importância que houve um aumento tão significativo no número de pessoa interessados, porque passou a ser verificado, quando nesta época quase todos os moradores desta cidade sabia tocar algum instrumento.
A vida musical começou desde o século XVIII, e vem, portanto, alicerçada em dois séculos sob o rótulo de varias filarmônicos e de nomes célebres de maestros, em termos regionais.
A primeira vez que se falou em música em Itabaiana, ela ainda era uma vila, foi com o padre Francisco da Silva Lobo (1745-1768), fundador da vida musical com a criação de uma orquestra sacra para acompanhar os ritos religiosos.
Foi com essa orquestra, que o padre conseguiu despertar na vida do povo itabaianense o gosto pela música, essa raiz construída por ele pode haver uma continuação do seu trabalho e Itabaiana pode permanecer nesta vida musical.
Em 1879, Samuel Pereira de Almeida filho da terra, trouxe de Salvador, instrumentos, transformando a orquestra em filarmônica e dando-lhe o nome de Eufrosina, sendo que esse período foi curto apenas de 1879 a 1897, quando se extingue.
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Igreja Nossa senhora do Bom Parto.
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Sua criação se deu de fato em 31 de outubro de 1897, mudando apenas de nome passou a se chamar Filarmônica Nossa Senhora da Conceição aproveitando-se os instrumentos da Filarmônica Eufrosina.
A sua presença está nos eventos festivos da cidade tais como procissões, inaugurações entre outros eventos não só municipais como também fora do município.
Hoje a Filarmônica recebe também o nome de Orquestra Sinfônica de Itabaiana, tendo também em sua sede um museu de música que foi inaugurado em 28 de Agosto de 1998, onde estão expostos instrumentos musicais do século passado como também o acervo da filarmônica constituído de várias partituras de compositores e mestres itabaianenses (como os chama Sebrão Sobrinho). A Filarmônica foi celeiro de grandes músicos como Jorge Americano Rego, ex-regente da banda do 28º BC e pai de Luiz Americano que marcou a memória musical brasileira, reconhecido nacionalmente como instrumentista e compositor exímio.
Manifestações folclóricas de Itabaiana
A festa de Santo Antônio, uma festa mesclada do tradicional sagrado e profano, ao mercado terapêutico de raízes e plantas, os resquícios do carnaval, a micareta, os paus de sebo, as festas do mastro, o reisado fazem parte do acervo tradicional e oral da cultura do povo na cidade.
No antigo Cruzeiro, atual Bairro São Cristóvão, tem artesanato de barro com a fabricação de potes e utensílios de cozinha como panelas, pratos, etc. estes produtos são comercializados na feira de nossa cidade.
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Abordaremos as seguintes manifestações:
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Forró
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É uma dança tradicional nos festejos juninos desde a época do Império e até hoje é conservado essa tradição com grande euforia, principalmente no Nordeste.
Nas feiras livres se fazem presentes à sanfona, o triangulo e a zabumba tornando a feira mais pitoresca e animada.
Atualmente durante os festejos temos apresentações de bandas de forró, a vinda de verias partes do nosso país.
Existem concursos de quadrilha promovida pela Prefeitura Municipal de Itabaiana, realizada na Área de Lazer, denominada Praça de Eventos, ou seja, Praça Etelvino Mendonça.
O forró é uma dança muito solicitada nos festejos juninos como também nos bailes nos bailes da periferia da cidade.
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Quadrilha
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Aplaudida desde o palácio imperial aos sertões.
A grande dança palaciana do século XIX abria os bailes da corte em qualquer país europeu ou americano, era a preferida pela sociedade inteira popular sem ter perdido o prestigio aristocrático.
Foi transformada pelo povo que lhe deu novas figuras e comandos inesperados constituindo o verdadeiro baile em sua longa execução de cinco partes gritadas pelo “marcante” ou “marcador”.
A quadrilha não só se popularizou como dela apareceram várias divisões no interior. Assim a “quadrilha caipira” no interior paulista, o baile sifilítico, na Bahia e Goiás, a “Saruê” (deturpação de Soirée), no Brasil central e a “Massa Chico” e suas variantes campos.
Até 1930 era a parte mais deliciosa dos bailes populares das cidades interioranas ou fazendas cafeicultoras, danças nas trilhas ou terreiros de café ao som de sanfonas funcionando no mais confuso galope.
Difundida pelas escolas como dança regional, acaba com os seus trajes estilizados e algumas coreografias montadas.
Levando-se em consideração a importância da tradição das danças folclóricas, quadrilhas, têm lugar de destaque no cenário sergipano.
Em Itabaiana, desde 1930, possui organizadores e marcadores de quadrilha na Praça da Matriz.
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Chegança
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É uma dança que representa a luta travada pelos cristãos para o batismo dos mouros (árabes).
É uma tradição que retrata a vida dos marinheiros no dia-a-dia em suas viagens dentro de um navio com todos os perigos, com todas as aventuras, incluindo invasões e piratarias que ocorrem no alto mar. Tais relatos ocorrem através de contos que são comandados pelo capitão piloto, e os marinheiros que repetem as cantigas que soam da boca do comando.
Na tripulação encontramos médicos, guardas-marinhas, porta-bandeiras, calafatinhas, comandantes, general de brigada, tenente, padre capelão e outros tantos personagens de uma embarcação de um grande navio, que sai do Brasil em viagens por outros países como Portugal, Holanda e outros, deixando em cada país uma história.
Atualmente a chegança Santa Cruz de Itabaiana encontra-se sob o comando de José Serafim Menezes (Zé de Binel), que desde jovem faz parte dela, onde deposita um carinho muito especial a essa tradição.
Passou para o seu domínio no dia 10 de Abril de 1947, a chegança Santa Cruz já tem o futuro sucessor para dirigi-la, o seu filho Genilson Serafim de Menezes.
Apesar de passar por muitas dificuldades, por não receber de nenhuma entidade, ajuda financeira, Zé de Binel vem sustentando a tradição e o folclore de nosso povo.
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Festa do mastro
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A festa do mastro que existia nessa cidade remonta o fim do século XIX. Adalberto Silva, conta que, naquele período, seu pai participava do evento, e continuou por longo tempo.
O informante, desde muito jovem, participava da festa.
A brincadeira começava com a busca do mastro no “mato” e era transportado nos ombros dos brincadores ao som da caceteira (conjunto de zabumba, caixa, pife).
Nos dias atuais, com a morte de João Marcelo essa festa é realizada pelos seus familiares.
Na véspera de São João os participantes vão ao Poço das Moças que possui águas cristalinas admirados por todos que o visita para selecionar o mastro.
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Reisado
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A tradição é portuguesa, vinda para o Brasil com os colonizadores. Folguedo Natalino de caráter religioso também conhecido como reseiras, comemora o nascimento de Cristo e a festa do dia de Reis.
Constitui dos melhores divertimentos para os matutos sertanejos.
Sempre as mesmas cenas, os mesmos personagens com ligeiras variações.
O caboclo ou vaqueiro, o boi janeiro, a onça, o cavalo marinho, a besta-fera, as figuras, a dona-do-baile e os tocadores. Seus personagens variam de acordo com a região e reisados.
O caboclo é a figura principal da função que centraliza as atenções e as simpatias da assistência.
Um reisado sem um bom caboclo é como um circo sem palhaço, concluídos os bailados e os sapateados, entra em cena o boi janeiro que é feito com um cobertor de chitão estampado preso a uma caveira de boi enfeitado de papel-de-seda. Dois chifres, barulhentas guisas, um homem forte, servindo-se dessa cobertura, dança, é apoiado numa forquilha que sustenta a caveira.
Depois das investidas do boi na assistência e no caboclo, acontece o primeiro assalto dos bichos no boi janeiro, a onça dá o primeiro salto, o caboclo consegue enxotar a onça, outros bichos tentam e falham e são vaiados pelo público. Até que a besta-fera consegue abater o boi.
O caboclo reza, chora, lamenta, para reanimá-lo e já desengonçado passa a fazer a esperada partilha.
É uma dança típica do período natalino, pois homenageia o nascimento do Menino Jesus. Sua característica básica é a farsa do boi, onde ele entra, dança, brinca, é morto e depois ressuscitado.
Em Sergipe, destacam-se o Reisado de Dona Lalinha, no município de Laranjeiras, Reisado do Marimbondo, num povoado de Pirambu. Em Itabaiana, temos o Reisado dos Idosos no povoado Bom Jardim. Todos os componentes residem neste povoado.
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Blocos carnavalescos
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O carnaval no Brasil é uma das manifestações que atraem a todos. São três dias que precedem à quarta-feira de Cinzas. É um festejo ou folia que se organiza meses antes do seu dia.
Os carnavalescos idealizam, planejam e põe em execução o desfile de cada escola de samba.
Cada escola de samba tem um tema específico a ser trabalhado.
De acordo com o tema escolhido as escolas fazem suas demonstrações através de carros alegóricos e de pessoas retratando o tema.
Muitos foliões fazem sua economia durante muito tempo para realizar este sonho que é desfilar, extravasar suas alegrias.
Em 1995, surgiu a Micarana, que é um carnaval fora de época, onde surgiram vários blocos, tendo como organizadores comerciantes deste município e com uma parceria com a prefeitura municipal.
A Micarana arrasta à avenida principal inúmeros foliões e além da comunidade, turistas vêm apreciar esta bela festa.
Alguns blocos:
Bloco Tchan;
Bloco Top;
Bloco Baby Beijo;
Bloco Zorra;
Bloco Me Leva;
Bloco Maria Batom;
Bloco Alerta;
Bloco Pra Cuidar;
Bloco Inclusão;
Bloco Acorda Itabaiana;
Bloco Frevo Federal;
Bloco Universitário;
Bloco Galo da Serra.
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Futebol
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Em Itabaiana na década de vinte, surgem dois clubes esportivos: Santa Cruz e o Brasil. Em dez de julho de 1938, foi fundado o Botafogo, com sede provisória na Rua Barão do Rio Branco. No dia 6 de novembro do mesmo ano, o senhor Irineu Pereira de Andrade muda o nome do referido time para Itabaiana Esporte Clube.
Na década de cinqüenta houve modificação definitiva do nome para Associação Olímpica de Itabaiana. E a escolha das cores azul vermelha e branca, e a partir deste momento passou a ter grande expressão a nível nacional.
Possui o maior título do Futebol Sergipano: A Copa Nordeste de 1971, a qual conquistou eliminando clubes como Náutico, Campinense, ABC, CRB, Ferroviário-CE, etc.
Um dos seus grandes feitos aconteceu no dia 23 de Fevereiro de 1980, quando, pela primeira fase da Taça de Ouro, foi ao Estádio Beira-Rio e venceu o Internacional de Porto Alegre pelo placar de 2x1, quebrando uma invencibilidade de 23 jogos do Colorado. Se o Internacional vencesse, deteria um recorde até hoje não alcançado por nenhum clube brasileiro: O de ficar invicto por 3 edições do Campeonato Brasileiro, já que havia empatado a última partida em 78 e venceu a competição de 79 invicto.
Coleciona também várias vitórias sobre grandes clubes brasileiros como Botafogo, Sport, Fortaleza, Avaí, Atlético-PR, Bahia.
Meios de transporte, segurança, educação e saúde
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Transportes
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Itabaiana, cidade que possui meio de transporte restrito em numero de veículos e horarios, tem sua vida economica facilitada pelo grande fluxo de caminhões de carga, que transportam as nossas riquezas para todo o estado de Sergipe e do Brasil, por isso Itabaiana á chamada “Capital dos Caminhões”.
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Segurança
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Devido ao grande crescimento populacional de Itabaiana a questão da segurança em nosso município é precária.
Temos uma delegacia das mulheres que atende a queixas feitas pelas mulheres a respeito dos seus cônjuges.
O batalhão – que é composto pelos policiais militares.
A delegacia regional de Itabaiana não possui veículos suficientes para prestar serviços à comunidade urbana e rural, fazendo de maneira que deixa muito a desejar.
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Saúde
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Na cidade estão localizados o hospital Dr. Pedro Garcia Moreno, que atualmente foi reformado e ampliado, atendendo as cidades circunvizinhas em casos de urgência média; a Maternidade São José, que presta um relevante papel, principalmente as parturientes de toda região; alem de inúmeras clinicas e consultórios particulares.
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Educação
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Desde 1925 a instrução em Itabaiana passou a ter uma importância maior no que se refere à educação sistemática no padrão instituição, porque a muito que a aprendizagem existia fora desses padrões.
No setor educacional, Itabaiana ficou marcada pela historia a presença de Tobias Barreto que lecionava latim para os alunos de um notável poder econômico daquela época.
Mesmo com a ampliação da instrução pública, ano se atinge todos os graus de ensino, somente o primário. Só em 1949 é que foi surgido Ginásio e em seguida o 2º grau.
Possui 62 escolas de ensino infantil (3.546 alunos), 80 de ensino fundamental (16.474 alunos), 6 de ensino médio (2.581 alunos) e duas Universidades, sendo uma particular (UNIT) e outra Federal (UFS), além do Projeto de Qualificação Docente (PQD) e a Universidade Vale do Acaraú (UVA).
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Fonte de pesquisa:

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