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São Paulo (pronuncia - se AFI: [sɐ̃w̃ ˈpawlu] ouça) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no sul da região Sudeste e tem como limites os estados de Minas Gerais (N e NE), Rio de Janeiro (L), Paraná (SO) e Mato Grosso do Sul (O), além do oceano Atlântico (SE).
É dividido em 645 municípios e ocupa uma área de 248 209,426 quilômetros quadrados, sendo pouco maior que o Reino Unido. Sua capital é a cidade de São Paulo e seu atual governador é Geraldo Alckmin.
Muitas vezes apelidado de "Locomotiva do Brasil", o estado é isoladamente responsável por 33,9% do PIB brasileiro,sendo o estado com o maior PIB do país.
Além do maior poderio ecônomico do país; São Paulo possui altas taxas sociais, tais como o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano, o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a quinta menor taxa de analfabetismo entre as unidades federativas do Brasil.
Com mais de quarenta e um milhões de habitantes, São Paulo é o estado mais populoso do Brasil e a terceira unidade política mais populosa da América do Sul, sendo superada apenas pelo próprio país e pela Colômbia, à frente de todos os outros países sul-americanos.
Sua população é a mais diversificada do Brasil e descende principalmente de portugueses, que descobriram o Brasil e instalaram as primeiras vilas no Brasil exatamente no estado de São Paulo, e de italianos, que começaram a emigrar para o Brasil no fim do século XIX; também descende de ameríndios, africanos além de outras grandes correntes migratórias, como árabes, alemães, espanhóis e japoneses.
A capital paulista é a sexta maior cidade do planeta e sua região metropolitana, com 19 223 897 habitantes, é a sexta maior aglomeração urbana do mundo.
Regiões muito próximas à cidade de São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas e Baixada Santista; há também uma proposta em andamento para a implementação da Região Metropolitana de Sorocaba e da Região Metropolitana de Ribeirão Preto; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí.
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A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Expandido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado de São Paulo inteiro. No interior do estado, mais notadamente na região norte, também podemos citar grandes cidades como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que juntas somam quase 1 milhão e 200 mil habitantes, e suas respectivas regiões administrativas possuem mais de 3 milhões de habitantes.
As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.
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Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto.
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História
Colonização
No início do século XVI o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em 1532 se dá a fundação da primeira povoação, São Vicente, na atual Baixada Santista, por Martim Afonso de Sousa.
Com a criação da Vila de São Vicente, instala-se, o primeiro parlamento nas Américas: A Câmara da Vila de São Vicente e realiza-se as primeiras eleições em continente americano.
A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a Serra do Mar, pelo antigo caminho indígena do Peabiru e em 1554, no planalto existente após a Serra do Mar, é fundada a vila de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega.
Até o fim do século XVI são fundadas outras vila no entorno do planalto, como Santana de Parnaíba, garantindo assim a segurança e subsistência da vila de São Paulo.
A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra. Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI.
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Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira.
A faixa litorânea, estreita pela presença da Serra do Mar, não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura.
Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de Piratininga, negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte.
Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do Brasil colonial, a cana-de-açúcar, e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por Pernambuco e Bahia.
Estabeleceu-se em Piratininga uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio.
Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de luxo.
O isolamento criou no planalto uma sociedade peculiar.
Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a fome, as doenças, o que levaria a imigração europeia a um rigoroso processo seletivo.
Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.
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Monumento às Bandeiras, Parque Ibirapuera, São Paulo.
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As Bandeiras
Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a expansão paulista do século XVII.
Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o bandeirismo ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio.
Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por Antônio Raposo Tavares, Manuel Preto, André Fernandes, entre outros.
As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.
As câmaras municipais, compostas por "homens bons" da terra, raramente se continham dentro de suas legítimas atribuições; em São Paulo, especialmente, sua independência quase fez esquecer o governo lusitano.
Do bandeirismo de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva, Pascoal Moreira Cabral e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em Minas Gerais e Mato Grosso.
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Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso.
Como disse José Joaquim Machado de Oliveira, "não havia paulista que, mais ou menos, deixasse de afagar o pensamento de descobrir minas".
Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania.
Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a serra do Mar), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do século XVIII.
A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do Rio de Janeiro e com sede na vila de São Paulo, elevada a cidade em 1711.
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Divisão administrativa do Brasil após a Guerra dos Emboabas.
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O ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania
No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São João del-Rei.
A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia.
Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721.
O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro.
O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do século XVIII esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro.
Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da Capitania de Goiás e a Capitania do Mato Grosso.
Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal e o Triângulo Mineiro.
Alguns autores têm contestado essa versão da decadência da província.
O principal argumento que leva historiadores a defenderem tal tese é a estabilização do número de vilas que surgidas no período.
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Mapa da província de São Paulo (1886)
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Em 1765, pelos esforços do Morgado de Mateus é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania.
A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de Santa Catarina.
O Morgado de Mateus criou a Vila de Lages e Campo Mourão para a defesa da capitania.
Foram criadas várias outras vilas, como Campinas e Piracicaba, fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.
A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da Independência do Brasil, pela figura de José Bonifácio, natural de Santos, e em 7 de setembro de 1822 a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, por Dom Pedro I.
Em 1821 a capitania transforma-se em província.
Em 1853 é criada a província do Paraná, e São Paulo perde, pela última vez território, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na década de 1930.
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Bolsa do Café em Santos.
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Ciclo do café e república velha
Em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no vale do rio Paraíba do Sul, e, após a Independência do Brasil, o cultivo de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena e Pindamonhangaba.
O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma oligarquia rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma Faculdade de Direito em 1827.
Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime escravocrata levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao Oeste Paulista, substituindo o cultivo da cana-de-açúcar, resultando em grandes mudanças econômicas e sociais.
A proibição do tráfico negreiro em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de mão-de-obra e a imigração de europeus passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.
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O escoamento dos grãos passa a ser feito via porto de Santos, o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, inaugurada em 1867, ligando Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.
O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista, passando por Campinas, Rio Claro e Porto Ferreira; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de terras roxas do nordeste paulista, próximas a Ribeirão Preto e São Carlos, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios Paraná, Tietê e Paranapanema, onde fundaram cidades como Bauru, Marília, Garça, Araçatuba e Presidente Prudente no final do século XIX e início do século XX. O sul paulista (Vale do Ribeira e região de Itapeva) não atrai o cultivo do café e sofrem com litígios de divisa entre São Paulo e Paraná, sendo portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.
O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.
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Estação da Luz, um dos símbolos do poder paulista no auge da República do café com leite.
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Ao se instalar a república, afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o Brasil era o café, o café era São Paulo.
Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de 1894 a 1902, em três quadriênios consecutivos, com os presidentes Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves.
No início do século XX, com o avanço das ferrovias rumo ao Rio Paraná são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias Estrada de Ferro Sorocabana, NOB e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando o Oeste Paulista.
São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão-de-obra livre, que fora introduzido antes da abolição da escravatura e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista.
Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café com leite, que teve por consequência uma mudança no federalismo no Brasil, sendo até hoje visíveis os resultados.
Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no império, haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.
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Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada.
Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação.
Daí por diante, até a crise de 1929, não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.
Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o Partido Republicano Paulista (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.
O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. Altino Arantes Marques enfrentou os 5 G: a Primeira Guerra Mundial, a grande geada de 1918, Greve Geral de 1917, a gripe espanhola e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo.
Em 1924, durante a presidência de Carlos de Campos, ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a Revolução de 1924, que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital.
Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil. Washigton Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em 24 de outubro de 1930.
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Cartaz MMDC convocando o povo paulista às armas
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Revolução de 1930 e a Revolução de 1932
Em 1 de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista Júlio Prestes, foi eleito presidente da república, obtendo 91% dos votos válidos em São Paulo, mas não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930, a qual também derrubou da presidência da república Washington Luís que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924.
São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da Revolução de 1930 e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a Revolução de 1932. Júlio Prestes e Washington Luís foram exilados.
Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.
A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café.
Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela Aliança Liberal e afinal aniquilada pela revolução de 1930.
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Catedral da Sé São Paulo
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Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram.
Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.
Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor Francisco Morato, justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930. A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a Frente Única Paulista.
Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição gaúcha, mas afinal os paulistas rebelaram-se, contando apenas com o apoio de tropas do Estado de Maracaju (atual Mato Grosso do Sul).
Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo.
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Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual.
Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertolo Klingler, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.
A indústria participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de Roberto Cochrane Simonsen, todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica.
Organizou-se também o abastecimento interno.
A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas.
Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional.
Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933.
Foram exilados o ex-governador Pedro de Toledo, seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.
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São Paulo, durante muito tempo a cidade foi o principal polo industrial do estado.
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Industrialização e metropolização
Após a Primeira Guerra Mundial, o cultivo do café começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países.
O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários.
Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a Semana de 1922 propagam novas ideias sociais e econômicas.
A imigração externa começa a se enfraquecer e greves anarquistas e comunistas rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de Matarazzo são formados.
Em 1930 o café entra em sua derradeira crise com a Grande Depressão, o colapso dos preços externos dos grãos e a Revolução de 1930, que retira os paulistas do poder.
Dois anos depois, em 1932, São Paulo combate Getúlio Vargas na Revolução Constitucionalista, em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente.
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Museu do Ipiranga
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A crise do café se amplifica e o êxodo rural em direção à cidade de São Paulo esvazia o interior do estado. No período do Estado Novo com Ademar de Barros como governador do estado e Prestes Maia prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.
A Segunda Guerra Mundial interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de substituição de importações, passando a produzir no estado os produtos até então importados.
O processo intensifica-se no governo de Juscelino Kubitschek, que lança as bases da indústria automotiva no ABC paulista.
Para suprir a mão de obra necessária, o estado passa a receber milhões de nordestinos, que substituem os antigos imigrantes, que agora compõe a classe média paulista, como operários.
Este rápido aumento populacional promove um processo de metropolização, onde a cidade de São Paulo se aglomera com as cidades vizinhas, formando a Região Metropolitana de São Paulo. Em 1960, a capital paulista torna-se a maior cidade brasileira e o principal polo econômico do país, superando o Rio de Janeiro.
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Rodovia dos Bandeirantes, um dos principais vetores de desenvolvimento do interior do estado.
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Nas décadas de 1960 e 1970 o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do interior do estado, esvaziado desde a crise do café em 1930.
A abertura e duplicação da Via Dutra (BR-116) recupera e industrializa o Vale do Paraíba, que se concentra em torno da indústria aeronáutica de São José dos Campos. Para o Oeste, a implantação do Aeroporto Internacional de Viracopos, a criação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a abertura de rodovias como a Rodovia Anhanguera e Bandeirantes e Rodovia Washington Luís o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o álcool combustível, levam novamente o progresso às regiões de Campinas, Sorocaba, Central, Ribeirão Preto e Franca.
Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de 1980, quando inúmeros problemas urbanos, como violência, poluição e ocupação desordenada, afligem a Região Metropolitana de São Paulo.
Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de serviços e finanças.
O interior, em especial os eixos entre Campinas - Piracicaba - São Carlos - Ribeirão Preto - Sorocaba - São José dos Campos, torna-se industrializado e próspero.
Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões Sul e Centro-Oeste. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da América do Sul, sendo o maior mercado consumidor do Brasil.
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Pedra da Mina, com 2 798,39 metros de altitude é o ponto mais alto do estado.
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Geografia
O estado de São Paulo ocupa uma área de 248 209,4 km², estendendo-se do litoral ao interior, localiza-se a 49º00'00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 22º00'00" de latitude sul da Linha do Equador e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT.
Dois terços de seu território ficam acima do Trópico de Capricórnio.
No Brasil, o estado faz parte da região Sudeste, fazendo fronteiras com os estados de Minas Gerais ao norte, Paraná ao sul, Mato Grosso do Sul a oeste e Rio de Janeiro a nordeste.
É banhado pelo oceano Atlântico.
O estado apresenta um relevo relativamente elevado, já que 85% de sua superfície está entre trezentos e novecentos metros de altitude.
O ponto mais alto do estado é a montanha Pedra da Mina com 2.798,39 metros de altitude. Tietê, Paranapanema, Grande, Paraná, Turvo, Pardo, do Peixe, Paraíba do Sul e Piracicaba são seus rios principais.
O estado de São Paulo está situado sobre um amplo planalto, com cerca de 600 km de extensão no sentido sudeste-noroeste, orlado a leste por uma estreita planície litorânea de aproximadamente quarenta quilômetros de largura média.
A transição entre o planalto e a planície se faz por uma escarpa abrupta, a serra do Mar, com altitude entre 800 e 1.100m.
O planalto desce suavemente para o interior e se divide em três seções: o planalto cristalino, a depressão interior e o planalto ocidental, que formam, ao lado da planície litorânea e da serra do Mar, as cinco unidades morfológicas do estado.
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Campos do Jordão, um dos municípios mais frios do Brasil.
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Clima
Seu clima varia entre o tropical, na região norte do estado, tropical de altitude, em boa parte do centro do estado, no Vale do Paraíba e nas serras da bocaina e mantiqueira (nessa última, foi registrada a mínima absoluta do estado, na cidade de Campos do Jordão: -7,3 °C, em 1 de junho de 1979.), e subtropical, na região sul do estado e no Planalto Paulista.
Seis modalidades climáticas do sistema de classificação de Köppen ocorrem em São Paulo: os tipos Af, Aw, Cfa, Cfb Cwa e Cwb. Os tipos Af e Aw correspondem às partes mais baixas do estado.
O clima Af, tropical superúmido com chuvas bem distribuídas durante o ano, domina a baixada litorânea e as baixas encostas da serra do Mar.
As temperaturas médias anuais são superiores a 20 °C e a pluviosidade excede 2.000mm.
O clima Aw, tropical, subúmido com chuvas de verão e invernos secos, caracteriza a maior parte do planalto ocidental, cobrindo-lhe a parte setentrional.
Mais ao sul, ocorrem as temperaturas mais baixas, sobretudo no inverno, o que impede a inclusão dessa região do planalto ocidental ao tipo Aw.
A temperatura anual excede também 20 °C, mas a pluviosidade é mais reduzida do que o tipo anterior (entre 1.000 e 1.250mm).
Os demais tipos climáticos do estado, Cwa, Cwb, correspondem ao clima tropical de altitude e são registrados nas porções mais elevadas do centro do estado e os climas Cfa e Cfb, correspondem ao clima subtropical e são registrados no planalto paulista e no sul do estado, a temperatura média anual oscila entre 17 °C e 20 °C, e a pluviosidade, entre 1.250mm e 2.000mm.
O tipo Cwa, mesotérmico com verões quentes e chuvosos e invernos secos, ocorre imediatamente ao norte do tipo Cfa, formando uma faixa que atravessa o estado em seu centro.
A temperatura anual é a mesma do tipo anterior, mas a pluviosidade não ultrapassa 1.250mm.
Os tipos Cfa e Cwa passam a Cfb e Cwb, isto é, a climas com verões frescos, nas porções mais elevadas.
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Ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia chrysotricha) em Avaré, árvore típica do cerrado, bioma presente em parte do território paulista.
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Vegetação
Pouco resta atualmente da primitiva cobertura vegetal do estado de São Paulo.
A abertura de campos de cultivo, a formação de paisagens artificiais e o uso da madeira como combustível ou como matéria-prima levaram a uma quase completa destruição das florestas paulistas.
Essa cobertura florestal revestia outrora cerca de 82% da área estadual; atualmente subsistem florestas em áreas impróprias para pastagens e culturas (como nas encostas íngremes das serras do Mar e da Mantiqueira), ou ainda não incorporadas à economia agropastoril (como algumas porções do extremo oeste). Nessas áreas, onde se fez sentir com menos intensidade a interferência humana, ainda é possível observar as características originais da floresta e reconhecer a marca de sua diferenciação regional.
Ao longo da costa e no rebordo do planalto, graças à elevada pluviosidade, a floresta se apresentava como uma mata densa, perene e muito rica em epífitas e lianas.
No interior do planalto, a umidade mais reduzida resultava no desenvolvimento de uma mata semidecídua, onde contrastavam as formações desenvolvidas em solos de arenito com as formações mais exuberantes, dos solos de terra roxa.
Nos trechos mais elevados da Mantiqueira e da Bocaina, a floresta assumia caráter mais subtropical, assinalado pela presença do pinheiro-do-paraná (araucária).
A mata de pinheiros aparecia, também, em manchas dispersas no leste do estado, das quais a maior situava-se nas proximidades de Botucatu.
Outros tipos de vegetação existiam em São Paulo. Campos cerrados (10% da superfície total) formavam manchas dispersas no interior do planalto, sobretudo na margem oriental do planalto ocidental e na depressão interior.
Ao sul dessa última, aparecia, como ainda hoje aparece, a extremidade setentrional dos Campos Gerais do Paraná, ocupando 1,3% da área estadual.
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O rio Tietê percorre todo o território paulista ao longo de seu percurso, de sudeste a noroeste.
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Hidrografia
Os principais rios são: Tietê, Paraná, Paranapanema, Grande, Turvo, do Peixe, Paraíba do Sul, Piracicaba, Pardo, Moji-Guaçu, Sorocaba, Jacaré-Pepira e Jacaré-Guaçu.
Um dos principais rios que atravessa o estado, o Tietê, faz parte da Bacia Tietê-Paraná.
O Tietê é conhecido mais por sua poluição ambiental, mas é um dos mais economicamente importantes.
A rede de drenagem de São Paulo pertence quase integralmente à bacia do rio Paraná.
Apenas uma estreita faixa de terras, na qual se incluem a baixada litorânea e uma pequena parte do planalto cristalino, corre para a vertente atlântica.
Os rios da bacia do Paraná abrangem o próprio rio Paraná, que forma a divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, e seus afluentes da margem esquerda — o Paranapanema (na divisa com o estado do Paraná), o Peixe, o Aguapeí e o Tietê, além do Grande, formador do Paraná.
Os rios Paranapanema e Tietê têm suas nascentes junto à serra do Mar e atravessam os três compartimentos do planalto antes de alcançarem o Paraná.
A vertente atlântica compreende, em geral, apenas pequenos rios que descem da serra do Mar e atravessam a planície litorânea em direção ao oceano. Apenas dois rios desse grupo alcançam maior extensão, penetrando com suas cabeceiras no seio do planalto cristalino; são eles o Ribeira do Iguape e o Paraíba do Sul. Este último corre em direção ao nordeste e penetra no estado do Rio de Janeiro, onde se situa a maior parte de seu curso.
Predomina no estado o regime tropical: os rios enchem no verão e reduzem sua descarga no inverno, período de estiagem.
No planalto, a construção de numerosas barragens para a produção de energia elétrica tem contribuído para a regularização das descargas fluviais, melhorando inclusive as condições de navegabilidade da alta bacia do Paraná.
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Demografia
Segundo estimativas do IBGE, em 2006 o estado de São Paulo possuía 41.055.734 habitantes e uma densidade populacional de 165,4 hab./km².
Todo esse montante populacional representa 21% da população brasileira e 11% de toda a população sul-americana. Esse indicador, entretanto, apresenta contrastes pronunciados de acordo com a região analisada, variando de 2 375,2 hab./km² na Região Metropolitana de São Paulo até o valor mínimo de 23,5 hab./km² na região de Registro.
O estado conseguiu alcançar esse patamar populacional depois de crescer durante muitos anos com taxas populacionais superiores à média nacional.
Na década de 1950 o estado teve um crescimento populacional de 3,6% ao ano, enquanto o Brasil manteve um crescimento de 3,2%.
No período compreendido entre os anos de 1991 e 2000, São Paulo cresceu 1,8% ao ano enquanto a média nacional manteve-se em 1,6%.
O inicio do século XXI traz uma tendência de queda das taxas populacionais, porém São Paulo mantém uma taxa de crescimento maior que a brasileira; 1,6% contra 1,4% ao ano.
De acordo com o censo de 2000, dos 40 milhões de habitantes do estado 93,7% vivem em cidades, enquanto 6,3% da população vive no campo.
A composição da população paulista por sexo, mostra que para cada 100 mulheres residentes no estado existem 96 homens.
Esse pequeno desequilíbrio entre os dois sexos ocorre porque as mulheres possuem uma expectativa de vida oito anos mais elevada que a dos homens, além da maior participação feminina em fluxos migratórios para o estado.
Além de ser o estado mais populoso do Brasil, São Paulo também possui o maior colégio eleitoral brasileiro, com 30,3 de eleitores em todo o estado, o que representa 2,3% dos cidadãos aptos a votar em todo o Brasil.
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O Memorial do Imigrante.
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Etnias
Segundo o censo de 2000 do IBGE, a população de São Paulo está composta por: brancos (67,9%), pardos (24,7%), pretos (5,8%), amarelos (1,3%) e indígenas (0,3%).
A forte imigração no final do século XIX e início do século XX, trouxe ao estado pessoas de todas as partes do mundo.
Dos mais de cinco milhões de imigrantes que desembarcaram no Brasil, grande parte se fixou no estado de São Paulo. Atualmente, vivem em São Paulo treze milhões de italianos e descendentes, representando cerca de 32,5% da população do estado.
A população descende principalmente de imigrantes europeus (sobretudo portugueses, italianos, espanhóis e alemães).
Também há grandes comunidades de povos do Oriente Médio (libaneses, sírios e armênios) e Ásia Oriental (japoneses, coreanos e chineses), além de descendentes de africanos.
Muitas pessoas de outros estados brasileiros também migram para São Paulo em busca de trabalho ou melhores condições de vida.
Em sua maior parte são pessoas oriundas da Região Nordeste do Brasil, de Minas Gerais e do Paraná.
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Viaturas da PMESP representado o mapa do estado.
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Criminalidade
De acordo com dados do "Mapa da Violência 2011", publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes do estado de São Paulo é a terceira menor do Brasil.
O número de homicídios de São Paulo caiu de 39,7 para 14,9 por 100 mil habitantes no período entre 1998 e 2008. O estado, que ocupava o 5º lugar entre os estados mais violentos do país em 1998, passou a ocupar a 25ª posição em 2008, atrás apenas do Piauí e de Santa Catarina, apresentando uma queda acima de 62% no número de assassinatos durante o período pesquisado.
Em 2010, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o estado alcançou a taxa de 10,47 homicídios por 100 mil habitantes, uma redução de 70,3% em relação ao número registrado em 1999, que foi de 35,27 homicídios a cada 100 mil habitantes.
A atual taxa de homicídios do estado está próxima do considerado suportável pela Organização Mundial da Saúde, que é de 10 homicídios por 100 mil habitantes.
Outros índices de criminalidade também apresentaram queda no período pesquisado, como o estupro, que teve redução de 75%.
De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os dez municípios paulistas com as maiores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes são Caraguatatuba (70,4), São Sebastião (60,6), Itapecerica da Serra (56,8), Ibiúna (49), Pedro de Toledo (48,4), Juquitiba (46,9), Diadema (45,8), Itaquaquecetuba (45,1), Francisco Morato (45,1) e Embu-Guaçu (43,3).[24] No "Mapa da Violência 2011", o único município paulista que aparece na lista das 100 cidades mais violentas do Brasil é Caraguatatuba, que ocupou a 91ª posição com uma taxa de homicídios de 58,1 por 100 mil habitantes.
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Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida.
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Religião
Tal qual a variedade cultural verificável em São Paulo, são diversas as manifestações religiosas presentes no estado.
Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos paulistas declara-se católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras.
De acordo com dados do censo de 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de São Paulo está composta por: católicos (70,31%), protestantes (17,04%), pessoas sem religião (7,28%), espíritas (2,10%), budistas (0,39%), umbandistas (0,21%) e Judeus (0,11%).
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Habitação e condições de vida
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, São Paulo contava, em 2008, com mais de 12 milhões de domícilios.
Desse total, 90,8% possuíam acesso à rede de esgoto (sendo 78,4% tratado), 96,9% tinham acesso à rede de água encanada e 100% possuíam energia elétrica.
Em 2006, a coleta de lixo atingia 98,4% das residências, 26,7% dos domícilios possuíam acesso à internet e 86,9% possuíam telefone.
Embora esses dados mostrem que São Paulo ocupa uma posição relativamente confortável na comparação com as médias brasileiras, persiste no estado o grave problema de habitações precárias ou insuficientes.
O déficit habitacional paulista, de mais de 1,478 milhão de moradias, é o maior do país.
O estado concentra a maioria das famílias urbanas com grande comprometimento da renda com aluguel na região Sudeste do Brasil.Segundo um estudo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo no ano 2000, mais da metade das famílias da capital paulista moravam em favelas, cortiços ou loteamentos clandestinos.
No ano de 2003, o coeficiente de Gini do estado de São Paulo era estimado em 0,45 e a taxa de incidência da pobreza correspondia a 26,6 % da população.Em 2009, a taxa de fecundidade era de 1,78 filhos por mulher e a taxa de mortalidade infantil era de 14,5 por mil (2009).
O rendimento médio familiar mensal, no período de 2008-2009, era de R$ 3 450,94, e a despesa média familiar mensal era de R$ 3 337,00. O rendimento médio dos vínculos empregatícios do estado estava, em 2008, em R$ 1 663,36
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Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado.
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Política
O estado de São Paulo, assim como em uma república, é governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e outros tribunais e juízes.
Além dos três poderes, o estado também permite a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.
A atual constituição do estado de São Paulo foi promulgada em 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores Emendas Constitucionais.
O Poder Executivo paulista está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo ser reeleito para mais um mandato.
Sua sede é o Palácio dos Bandeirantes, que desde 1964 é sede do governo paulista e residência oficial do governador.
O Poder Legislativo de São Paulo é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, localizado no Palácio 9 de Julho.
Ela é constituída por 94 deputados, que são eleitos a cada 4 anos.
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Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo.
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A maior corte do Poder Judiciário paulista é o Tribunal de Justiça de São Paulo, localizada no Palácio da Justiça, no centro de São Paulo.
Ao todo, São Paulo está dividido em 645 municípios, onde o maior deles é a capital, São Paulo, com mais de dez milhões de habitantes, sendo a cidade mais rica do estado e do país.
Sua região metropolitana possui mais de 19 milhões de habitantes, quase a metade de toda a população do estado.
O peso político de São Paulo, se considerada a representatividade das cadeiras na Câmara dos Deputados, é baixo.
Ao atingir o número máximo de setenta deputados federais estipulado pela Constituição de 1988, o estado de São Paulo permanece sub-representado, com aproximadamente 22% da população do país e apenas 13% dos deputados da Câmara Federal.
Se a representação parlamentar respeitasse a correlação "uma pessoa, um voto", todos os estados da região Norte teriam somados 40 deputados, e não os 65 atuais, enquanto apenas São Paulo contaria com pouco mais de 110 representantes (40 deputados a mais do que dispõe).
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, listando os estados com o maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000.
São Paulo ocupa a terceira posição na lista, com 55 parlamentares cassados, atrás somente de Minas Gerais (71 cassações) e Rio Grande do Norte (60 cassações).
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Imagem mostrando a divisão do estado de São Paulo em mesorregiões, microrregiões e municípios.
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Subdivisões
O estado de São Paulo é dividido estatisticamente em 15 mesorregiões, 63 microrregiões e 645 municípios segundo o IBGE.
Desde 1970, por sucessivas leis estaduais, foram criadas e alteradas regiões administrativas e regiões de governo, estabelecidas com o objetivo de centralizar a atividades das secretarias estaduais.
Seus limites nem sempre coincidem com os das mesorregiões e microrregiões de São Paulo.
As quinze regiões administrativas do estado são: Região Metropolitana de São Paulo, Registro, Baixada Santista, São José dos Campos, que inclui as sub-regiões de São José dos Campos, Taubaté, Guaratinguetá, Cruzeiro e Caraguatatuba), Sorocaba (inclui as sub-regiões de Itapetininga, Itapeva, Avaré e Botucatu), Campinas (inclui a Região Metropolitana de Campinas, e as sub-regiões administrativas de Jundiaí, Bragança Paulista, Piracicaba, Limeira, Rio Claro e São João da Boa Vista), Ribeirão Preto, Bauru (inclui Jaú e Lins), São José do Rio Preto (inclui Catanduva, Votuporanga, Fernandópolis e Jales), Araçatuba (inclui Andradina), Presidente Prudente (inclui Adamantina e Dracena), Marília (inclui Tupã, Ourinhos e Assis), Central (constituída pelas sub-regiões de Araraquara e São Carlos), Barretos e Franca (inclui São Joaquim da Barra).
As quinze mesorregiões do estado são: Mesorregião de São José do Rio Preto, Mesorregião de Ribeirão Preto, Mesorregião de Araçatuba, Mesorregião de Bauru, Mesorregião de Araraquara, Mesorregião de Piracicaba, Mesorregião de Campinas, Mesorregião de Presidente Prudente, Mesorregião de Marília, Mesorregião de Assis, Mesorregião de Itapetininga, Mesorregião Macro Metropolitana Paulista, Mesorregião do Vale do Paraíba Paulista, Mesorregião do Litoral Sul Paulista e Mesorregião Metropolitana de São Paulo.
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Cidade de São Paulo: centro político e financeiro do estado.
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Economia
São Paulo possui o maior PIB da Federação, que em 2008 respondeu por R$ 1,003 trilhão, atingindo pela primeira vez o patamar dos trilhões, que o coloca na dianteira como um importante polo econômico da América do Sul.
O estado possui uma economia diversificada. As indústrias metal-mecânica, de álcool e de açúcar, têxtil, automobilística e de aviação; os setores de serviços e financeiro; e o cultivo de laranja, cana de açúcar e café formam a base de uma economia que responde por cerca de um terço do PIB brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na paridade de poder de compra.
Além disso, o estado oferece boa infraestrutura para investimentos, devido às boas condições das rodovias. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo é a segunda maior bolsa de valores do mundo, em valor de mercado.
Apesar de continuar crescendo economicamente e de seu PIB ter alcançado R$ 1 trilhão em 2010 (o maior do país), o estado de São Paulo perdeu parte de sua participação no PIB nacional devido, principalmente, a uma tendência histórica de desconcentração econômica e de diminuição das desigualdades regionais do Brasil. Em 1990 o estado respondia por 37,3% do produto interno bruto do Brasil. Em 2008, a participação na produção total de bens e serviços do país foi de 33,1%.
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Embraer E-190, jato desenvolvido pela empresa Embraer que está sediada em São José dos Campos.
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Industrias
A indústria é a principal característica da economia paulista. Depois da crise de 1929, em Nova Iorque, o café deu lugar às indústrias, que fizeram São Paulo permanecer na liderança da indústria nacional até hoje.
O estado supera a produção industrial do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e a do Rio Grande do Sul. Seus principais polos industriais são:
Região Metropolitana de São Paulo; maior polo de riqueza nacional, a região possui um polo industrial extremamente diversificado com indústrias de alta tecnologia e indústrias automobilísticas, situadas principalmente na região do ABC.
Atualmente a metrópole está passando por uma transformação econômica, deixando seu forte caráter industrial e passando para o setor de serviços.
Vale do Paraíba; possui indústrias do ramo aeroespacial, como a Embraer, indústrias automobilísticas nacionais, como a Volkswagen e a General Motors e indústrias de alta tecnologia.
Também estão presentes as indústrias de eletroeletrônicos, têxtil e química.
Região Metropolitana de Campinas; conhecida como "Vale do Silício brasileiro", devido à grande concentração de indústrias de alta tecnologia, como a Lucent Technologies, IBM, Compaq e Hewlett-Packard (HP), pricipalmente nas cidades de Campinas, Indaiatuba e Hortolândia, a região possui um forte e diversificado polo indústrial, com indústrias automobilísticas, indústrias petroquímicas como a REPLAN, em Paulínia e indústrias têxteis, especialmente nas cidades de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d'Oeste.
Região Administrativa Central; situada no centro do estado, onde se localizam as cidades de São Carlos e Araraquara, constitui um importante polo de alta tecnologia, com indústrias de diferentes áreas, como a fábrica da Volkswagen motores, Faber-Castell, Electrolux, Tecumseh e Husqvarna.
Mesorregião de Piracicaba; situada ao lado da Região Metropolitana de Campinas, onde se localizam importantes municípios, como Piracicaba, Limeira e Rio Claro, essa região é caracterizada pela presença de empresas de biotecnologia, cultivo de cana de açúcar e produção de biocombustível.
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Laranjal na cidade paulista de Avaré.
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Agropecuária
O estado de São Paulo é uma das unidades federativas do Brasil que mais contribui na produção agrícola nacional, sendo responsável por um terço do PIB agroindustrial brasileiro.
São Paulo possui 190 mil km² de área plantada e pastagens.
O estado é, isoladamente, o maior produtor de suco de laranja e de frutas, nono maior produtor de soja e de cana-de-açúcar e quarto maior produtor de café.
Na pecuária, o estado também se destaca sendo responsável por 16% das aves de corte, 9% do rebanho de bovinos e 7% dos suínos do país.
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Energia
O estado de São Paulo, sendo o mais industrializado estado da federação, é o maior produtor e também consumidor de energia nacional.
São Paulo possui mais usinas hidrelétricas do que qualquer outro estado, contando também com uma usina termoelétrica, conhecidas também por serem as maiores da América Latina.
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Anhembi, um dos principais centros de eventos do país.
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Turismo em São Paulo
O turismo na cidade de São Paulo destaca-se mais pelo turismo de negócios que pelo turismo recreativo. Grandes redes de hotéis cujo público-alvo é o corporativo estão instaladas na cidade e possuem filiais espalhadas em várias das suas centralidades.
Possui entre 410 e 550 hotéis, disponibilizando ao visitante entre 42.000 e 50.000 quartos.
O turismo cultural, porém, também possui relevância para a cidade, especialmente quando se têm em vista os vários eventos internacionais que ocorrem na cidade (como a Bienal de Artes, a Mostra Internacional de Cinema e os vários espetáculos com celebridades estrangeiras que ocorrem normalmente apenas no eixo Rio de Janeiro-São Paulo).
A cidade conta com uma média de um evento a cada seis minutos.
Apesar da vitalidade econômica, porém, o turismo é ainda uma área que revela as graves desigualdades sócio-econômicas presentes na cidade, visto que, segundo críticos e estudiosos, grande parte do circuito cultural e turístico da cidade exclui a própria população paulistana de usufruí-lo, visto que ele se encontra na região central metropolitana.
Em 2009, o turismo em São Paulo alcançou um novo recorde, recebendo 11,3 milhões de turistas durante o ano, sendo 9,7 milhões domésticos (turistas brasileiros) e 1,6 milhões de estrangeiros, os quais deixaram R$ 8,5 bilhões na cidade.
Em 2008, foram recebidos 11 milhões de turistas. Dos 9 milhões de turistas domésticos, 25% são paulistas, seguidos pelos mineiros. Entre os turistas estrangeiros, os norte-americanos e argentinos são os que mais visitam a cidade de São Paulo.
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Vista de um hotel nos Jardins.
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A entidade autárquica responsável pelos projetos públicos e parcerias com entidades privadas no setor na capital paulista é a SPTuris, até 2005 chamada de Anhembi Turismo.
A cidade recebe em média, 11,3 milhões de visitantes.
Desses, 9,7 milhões são domésticos, que permanecem na cidade cerca de três dias e gastam entre R$ 1.600,00 e R$ 3.500,00 na viagem.
Já os turistas internacionais, correspondentes a 1,6 milhões, ficam na cidade cerca de cinco dias e gastam entre R$ 2.000,00 e R$ 5.000,00.
São Paulo é a o maior centro financeiro do país, e dispõe de uma vasta quantia de equipamentos culturais e atividades de lazer.
São 280 cinemas, 160 teatros, 110 museus e 39 centros culturais, alguns atendendo a parcela de maior poder aquisitivo, outros contemplando mais o público popular, o que leva muitos a dizerem que "sempre há um programa para se fazer em São Paulo".
A vida noturna da cidade é referência e um de seus pontos altos.
Isso sem falar nas compras, com mais de 45 shoppings e dezenas de ruas de comércio especializado.
E na gastronomia, são mais de 12 mil restaurantes, com 52 tipos de cozinha.
Porém, dada a complexa estrutura urbana da cidade, que tende a naturalmente segregar grande parte da população menos favorecida devido às grandes distâncias do Centro de São Paulo e à acusada ineficiência do transporte público coletivo, são comuns as críticas ao efeito excludente de tal complexo cultural.
Desta forma, segundo estudiosos da cidade, muitas das atrações de São Paulo ficam restritas à população de mais alta renda.
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Rodovia dos Bandeirantes na entrada da cidade de São Paulo. Essa rodovia é uma das principais ligações da capital paulista com o interior do estado.
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Acessibilidade
São Paulo é considerada um dos principais portões de entrada para o Brasil, contando com o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, mais movimentado do país, com cerca de 21,6 milhões de passageiros movimentados em 2009 e o Aeroporto de Congonhas, com 13,6 milhões de passageiros movimentados em 2009.
Por terra, a cidade conta com dez rodovias estaduais e federais em ótimas condições chegando ou saindo da cidade, além do Rodoanel Mário Covas interligando-as, com os trechos oeste e sul construídos, o trecho leste, com previsão de início das obras em 2010, e o trecho norte, em projeto.
O principal ponto de embarque e desembarque de quem chega de ônibus é o Terminal Rodoviário Tietê, o maior da América Latina e o segundo maior do mundo (atrás apenas do de Nova Iorque) com interligação para o metrô (Linha 1 - Azul).
Outros terminais são o da Barra Funda, que serve o interior do estado de São Paulo e o de Jabaquara, responsável pelo movimento que vai para ou chega do litoral paulista.
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Eventos
Devido ao seu duplo caráter de centro financeiro e cultural para o país, São Paulo é responsável por sediar eventos de conteúdo diverso mas que gozam de dimensão internacional.
A Bienal de Artes de São Paulo, a São Paulo Fashion Week, o Carnaval de São Paulo, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Salão do Automóvel, a Parada do Orgulho LGBT (a maior do mundo), a Marcha para Jesus (organizada pela Igreja Renascer em Cristo), Réveillon da Avenida Paulista, entre outros, são exemplos deste tipo de eventos. Também sedia feiras, congressos e exposições específicos de determidas áreas de atuação do mercado ou da academia, como a Couromoda, a maior feira especializada na América Latina e o mais importante evento para negócios e lançamento de moda no mercado de calçados e artigos de couro., além de outros como Fenatran, Hospitalar, Francal, Equipotel e Adventure Sports Fair.
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Prédio da Bienal de Artes de São Paulo
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A Bienal de Arte de São Paulo é um evento cultural paulistano cuja 28ª edição recebeu cerca de 1 milhão de pessoas. Foram selecionados 40 artistas de 20 nacionalidades diferentes para a exposição nos 25.000 m² do pavilhão projetado por Oscar Niemeyer.
A próxima edição será de setembro a dezembro de 2010.
A Bienal de Arte de São Paulo é um evento cultural paulistano cuja 26ª edição recebeu cerca de 1 milhão de pessoas.
Seu tema foi escolhido para permitir uma larga escala de posições artísticas.
O conceito "do território livre" envolveu várias dimensões: como a físico-geográfica, a sociopolítica assim como uma dimensão estética - o último, naturalmente, sendo do grande interesse no contexto desta exposição.
A fim enfatizar a unidade temática da exposição, os artistas convidados e aqueles que representavam seus países foram reunidos nos 25.000 m² do espaçoso pavilhão projetado por Oscar Niemeyer.
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XII Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
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Parada do Orgulho LGBT
A Parada do Orgulho Gay é o maior evento turístico da cidade, e atraiu em 2009, cerca de 3,1 milhões de pessoas.
Normalmente, é aberta pelo prefeito da cidade.
A concentração da Parada acontece na Avenida Paulista, com dispersão no centro da cidade.
Ao longo do trajeto, há trios elétricos de entidades ligadas ao movimento LGBT e de estabelecimentos comerciais (como casas noturnas), que tocam diversos tipos de música.
A última parada foi realizada em 14 de junho de 2009, e seus organizadores estimaram que 3,1 milhões de pessoas tenham participado.
Nenhuma estimativa oficial foi dada pela Polícia Militar na ocasião.
Segundo a SPTuris, a parada ocupa o primeiro lugar no ranking dos eventos que mais atraem turistas à cidade, com 320.000 pessoas, seguida pela Virada Cultural, Bienal Internacional do Livro, Salão Internacional do Automóvel e Fórmula 1.
Há, no entanto, estimativas de que a Virada Cultural já tenha atraído 400 mil turistas em 2008, o que a deixaria em primeiro lugar.
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Modelos desfilando durante o São Paulo Fashion Week.
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São Paulo Fashion Week
Uma das semanas de moda mais importantes do mundo (juntamente com as semanas de Londres, Nova Iorque, Milão e Paris), a São Paulo Fashion Week, criada em 1996 sob o nome de Morumbi Fashion Brasil, é o maior e mais importante evento de moda da América Latina.
Algumas modelos internacionais tiveram a projeção de suas carreiras através desse evento.
É o caso de Rhaisa Batista e Emanuela de Paula.
Hoje o evento acontece duas vezes por ano, uma em janeiro, apresentando a coleção de inverno e outra em julho, com a coleção de verão.
Nesses dez anos, os investimentos cresceram de R$ 600 mil em sua primeira edição, para mais de R$ 5 milhões no ano passado.
Aumentou de 21 para 46 participantes e seu público também cresceu, agora são mais de 100 mil pessoas que visitam o evento contra trinta mil em 1996.
Atualmente o evento tem ganhado ainda mais destaque com a presença e participação de personalidades internacionais, como a socialite americana, Paris Hilton, e mais recentemente o ator Ashton Kutcher e sua esposa, também atriz, Demi Moore.
A cantora Christina Aguilera também marca presença no evento para a nova coleção da C&A
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Carro abre alas da Gaviões da Fiel.
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O Carnaval de São Paulo é uma tradiconal festa carnavalesca que ocorre todos os anos na cidade de São Paulo.
O desfile das escolas de samba paulistas ocorre no Sambódromo do Anhembi, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que também projetou o Sambódromo da Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro. O desfile do Grupo Especial das escolas de samba de São Paulo acontece na sexta-feira e no sábado da semana do carnaval.
A cada ano que passa o carnaval vem atraindo cada vez mais turistas, chegando a 30 mil nas últimas edições.
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Parque Ibirapuera decorado para o Natal, foto por Silvio Tanaka.
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Todos os anos, São Paulo recebe a decoração de Natal. Turistas de diversas partes do mundo visitam a cidade para passar as festas de final de ano.
De acordo com o prefeito Gilberto Kassab, em 2008, foram investidos R$ 5 milhões na decoração natalina, com 2,3 milhões de pontos de luz, tornando-se o natal mais iluminado do mundo.
São diversos tipos de enfeites que estão presentes em várias avenidas, prédios, pontes e pontos turísticos da metrópole, desde os subúrbios até a região central.
São na Avenida Paulista, Teatro Municipal, Sede da Prefeitura, Vale do Anhangabaú, Parque do Ibirapuera, Ponte Octávio Frias de Oliveira, Represa de Guarapiranga, Estádio do Pacaembu, Avenida Robert Kennedy, Radial Leste, entre muitos outros lugares que receberam todos os preparativos para as festas.
Árvores de natal do Ibirapuera, da Ponte Octávio Frias de Oliveira e da represa de Guarapiranga, são as três maiores árvores natalinas da cidade, com 70, 100 e 30 metros de altura.
Filmes relacionados à cidade que passam em importantes marcos históricos e turísticos da cidade.
Apenas na Avenida Paulista são diversos decorativos em edifícios, nas calçadas, no canteiro centra e ao longo da via.
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Festival Internacional da Linguagem Eletrônica
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Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
O FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica é um festival de arte em novas mídias que acontece anualmente em São Paulo desde 2000 e eventualmente em algumas outras cidades do mundo.
É o maior festival de arte e tecnologia no Brasil, e serve como indicador da pluralidade de pesquisas e de produções nacionais e internacionais nas múltiplas áreas da cultura digital: arte interativa, screenings, performances, games, arte sonora, realidade virtual, discussões teóricas e o cinema digital.
O FILE é organizado por um grupo sem fins lucrativos cuja intenção é disseminar e desenvolver cultura, artes, tecnologia e pesquisa científica.
A entrada no evento é gratuita.
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Marcha para Jesus
A Marcha para Jesus é um evento evangélico que se realiza anualmente nas zonas Central e Norte da cidade.
Ao final do percurso no bairro de Santana, ocorrem diversas apresentações de bandas nacionais e internacionais.
Organizado pela igreja Renascer em Cristo, o evento atraiu em 2009, cerca de 1 milhão de pessoas, segundo estimativas oficiais.
Evangélicos de todo Brasil vêm para São Paulo para participar do evento, bandas cristãs ao vivo acompanham os seguidores.
É considerado o maior evento cristão do planeta pela organização.
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Grande Prêmio do Brasil de 2006.
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Grande Prêmio do Brasil
Desde o início do GP do Brasil, em 1972, até o ano de 1980 (com exceção de 1978) e, de 1990 até hoje, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece no Autódromo de Interlagos ou José Carlos Pace em São Paulo.
A última prova realizada no autódromo de São Paulo foi em 18 de outubro de 2009 e atraiu 85.000 turistas para a cidade.
A próxima corrida será em 07 de novembro de 2010.
O circuito, assim como Singapore Street Circuit e Istanbul Park, é um dos poucos circuitos no atual calendário da Fórmula 1 a ter sentido anti-horário.
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Renault Mégane exposto no Salão do Automóvel de 2006.
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Salão Internacional do Automóvel
O Salão Internacional do Automóvel do Anhembi é um evento ocorrido a cada dois anos com o objetivo de mostrar as novidades do mundo automobilístico, expondo carros e alguns equipamentos, produtos de som como CD player e outros no Parque Anhembi.
Em 2008 foi realizada a 25ª edição do evento atraindo um público de 625.330 mil pessoas.
A próxima edição do evento acontecerá em 28 de outubro à 07 de novembro de 2010.
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Virada Cultural 2007, no centro de São Paulo. Ao fundo, à esquerda, o Shopping Light e o Palácio do Anhangabaú, a sede prefeitura de São Paulo. Foto de Silvio Tanaka.
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Virada Cultural
A Virada Cultural é um evento anual promovido desde 2005 pela Prefeitura de São Paulo com o intuito de promover na cidade 24 horas de maratona cultural.
O evento foi inspirado na Nuit Blanche parisiense, que agita anualmente a capital francesa, com atrações que seguem madrugada adentro.
O grande trunfo da Virada tem sido levar atrações de primeira linha a cidadãos de todas as classes sociais, muitos dos quais nunca estiveram em um teatro ou sala de concerto anteriormente.
Também tem contribuído para o renascimento do Centro Velho de São Paulo, ao levar os paulistanos para a região, que habitualmente se esvazia durante a noite.
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Pontos de Interesse
Referências arquitetônicas
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Avenida Paulista a Noite
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A Ponte Octávio Frias de Oliveira, o mais novo cartão postal da cidade.
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Estação da Luz
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MASP
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Mosteiro São Bento
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Vale do Anhangabaú
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Viaduto do Chá visto do Vale do Anhangabaú
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Torre do Banespa
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Edifício Itália
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Edifício Copan
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Edifício Martinelli visto da Av. São João
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Edifício Joelma (Atual Praça da Bandeira)
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ATRAÇÕES CULTURAIS
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Acervo do Palácio dos Bandeirantes
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Acervo Público do Estado de São Paulo
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Auditório Ibirapuera
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Centro Cultural de São Paulo (Interior)
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Centro Cultural banco do Brasil-Sâo Paulo
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Cidade Universitária-USP
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Estação Pinacoteca, vista da Estação Júlio Prestes.
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Fundação Maria Luíza e Oscar Nascimento
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Instituto Butantan
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Memorial da América Latina
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Memorial do Imigrante
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Museu Casa das Rosas
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Museu da Casa Brasileira
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Museu da Imagem e do Som de São Paulo
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Museu da Língua Portuguesa
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Museu de Aequeologia e Etnologia
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Museu de Arte Contemporânea
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Museu de Arte de São Paulo
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Museu de Arte Moderna de São Paulo
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Museu de Arte Sacra de São Paulo
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Museu de Zoologia da USP
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Museu do Futebol São Paulo
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Museu de Rua do Instituto Butantan
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Museu do Ipiranga também chamado de Museu Paulista
Por ter influenciado o Brasil de forma ativa na política e na economia o estado de São Paulo acabou influenciando o país também em âmbito cultural.
A cultura paulista é uma das mais ricas dentre os estados brasileiros, justamente por ser uma mistura de todas as outras culturas nacionais. Isso deveu-se às várias ondas migratórias e imigratórias que vieram para o estado nos séculos XX e XXI, trazendo costumes distintos para um mesmo lugar e criando uma cultura singular, seja na música, na literatura ou nas artes plásticas.
O principal polo cultural do estado é sua capital, São Paulo, porém outros grandes núcleos urbanos como Campinas, Ribeirão Preto e Campos do Jordão também apresentam uma vida cultural rica e agitada.
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Museu do Transporte Público Gaetano Ferolla
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Museu Lagar Segall
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Paço das Artes
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Pátio do Colégio
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Pinacoteca do Estado de São Paulo
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Planetário do Ibirapuera
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Planetário do Carmo
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Sala São Paulo (Interior)
Os estado de São Paulo possui algumas das melhores casas de espetáculos do Brasil, como, por exemplo, a Sala São Paulo, considerada por muitos como a de melhor acústica do mundo e o Teatro Municipal de São Paulo, considerado um dos palcos de maior respeito no país, tendo abrigado apresentações dramáticas e óperas de grandes nomes nacionais e internacionais.
Muitos dos principais compositores eruditos brasileiros internacionalmente reconhecidos são paulistas, tais como Carlos Gomes, aclamado como o mais prolífico compositor brasileiro de óperas, e Elias Álvares Lobo, compositor da ópera "A Noite de São João", a primeira ópera genuinamente brasileira.
Não se pode esquecer o precoce e tão cedo desaparecido Alexandre Levy cuja obra orquestral e pianística é de primeira qualidade e que foi o pioneiro na introdução do tema popular na música clássica.
No período moderno, a música erudita paulista foi marcada por compositores como Francisco Mignone, João de Sousa Lima, Osvaldo Lacerda, Amaral Vieira e Camargo Guarnieri.
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Teatro Municipal de São Paulo
A música popular paulista tradicional, assim como no resto do Brasil, foi influenciada principalmente pelas tradições da Europa, da África e dos índios.
Provavelmente o estilo de música popular de origem paulista mais característico é a moda de viola, tendo sido amplamente divulgada por Cornélio Pires, durante o século XX, e que atingiu seu apogeu com cantores e compositores como Sérgio Reis e Renato Teixeira.
O estilo musical influenciou fortemente a música de outros estados como Minas Gerais, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Outros elementos da música paulista dignos de nota e altamente populares são o rock, representado por bandas como Titãs, Os Mutantes, Ira!, Ultraje a Rigor e CPM 22; o samba paulista (Adoniran Barbosa, Demônios da Garoa), a música pop (Guilherme Arantes, Maria Rita) e o hip hop, popular especialmente nas periferias das grandes cidades paulistas, representado por bandas como Racionais MC's e Facção Central.
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Teatro São Pedro de São Paulo
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LAZER
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Complexo do Anhembi
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Autódromo de Interlagos
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Estádio do Morumbi
O estado de São Paulo é a sede de alguns do principais times de futebol brasileiros, como, por exemplo, o Corinthians, o São Paulo, o Palmeiras e o Santos.
O Campeonato Paulista de Futebol é organizado pela Federação Paulista de Futebol e realizado ininterruptamente desde 1902, sendo o mais antigo torneio de futebol organizado no Brasil.
Uma pesquisa pesquisa realizada pelo instituto Datafolha entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2009 e publicada em 4 de janeiro de 2010, entrevistou 11 258 pessoas com mais de 16 anos do país inteiro.
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Estádio do Pacaembu
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Estádio Palestra Itália
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Estádio do Canindé
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Estádio Parque São Jorge
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Sambódromo do anhembi
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Playcenter
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Jockey Club de São Paulo
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Aquário de São Paulo
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Horto Florestal de São Paulo
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Jardim Botânico de São Paulo
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Parque Anália Franco
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Parque Anhamguera
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Parque da Aclimação
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Parque Burle Marx
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Parque da Juventude
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Parque da Independência
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Parque da Luz
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Parque do Carmo (Interior)
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Parque do Ibirapuera
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Parque do Povo
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Parque Ecológico do Tietê
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Parque Estadual Jaraguá
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Parque Trianon
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Parque Villa-Lobos
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Parque Zoológico de São Paulo
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Represa de Guarapiranga
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Represa Billings
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Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o aeroporto internacional mais movimentado do Brasil.
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Aeroportos
São Paulo possui três grandes aeroportos, sendo dois internacionais:
Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado na cidade de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, é o aeroporto internacional mais movimentado do Brasil.
Considerado um dos hubs da aviação civil no país, opera uma grande quantidade de vôos nacionais e internacionais para todos os principais destinos do Brasil e do mundo.
Está distante 25 quilômetros do centro de São Paulo, a principal metrópole a que serve.
Aeroporto de Congonhas, é o aeroporto doméstico mais movimentado e do Brasil, localizado no distrito do Campo Belo, na capital paulista.
Por estar localizado a apenas 8 km do centro, é utilizado basicamente para voos de ponte aérea e de curta duração, sendo seus principais destinos Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e o interior do estado.
Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado a 20 quilômetros do centro de Campinas e a 99 quilômetros da capital paulista.
Atualmente, representa o segundo maior terminal aéreo de cargas do país, responsável por 18,1% do movimento total de cargas nos aeroportos. Em 2007, registrou um fluxo de cargas embarcadas e desembarcadas em voos internacionais de cerca de 228.239 toneladas.
De cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas, uma passa pelo aeroporto.
O Terminal de Logística de Carga de Importação e Exportação possui uma área de mais de 81 mil metros quadrados, com capacidade de processar até 720 mil toneladas de carga aérea por ano.
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Porto de Santos, o maior do Brasil.
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O estado possui dois portos:
Porto de Santos, localizado na cidade de Santos, o porto é hoje o principal do Brasil e o maior da América Latina.
O Porto de Santos ocupa a 39ª posição no ranking mundial de movimentação de cargas conteinerizadas.
Porto de São Sebastião, localizado na cidade de São Sebastião, o porto e uma alternativa para a prática do comércio exterior e para o apoio ao Porto de Santos.
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Ferrovias
São Paulo possui mais de 5 mil km de ferrovias (outrora operados pela extinta estatal Ferrovia Paulista SA), que se estendem desde as margens do rio Paraná até o porto de Santos, destinados ao transporte de carga. A região metropolitana de São Paulo é servida de trens por uma malha ferroviária de 257 km, composta por 6 linhas e 84 estações, sendo operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
O metrô de São Paulo é um dos mais eficientes e novos do mundo. São 65,9 km de metrô distribuídos em quatro linhas e 58 estações, sendo transportados diariamente cerca de 3 milhões de passageiros
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Fonte de Pesquisa:
Oi Cacau,
ResponderExcluirNo Rio tem tudo isso e mais: Copa, Pão de Açucar, Corcovado, Chico Buarque, Tom, Ipanema, e samba, muito samba! rsrsrsrs
Liga não. Tô tirando onda!
Gostei.
Grande beijo.
Olá querida Clau !!!!
ResponderExcluirQue post incrível !!!
Estou morando em SP a 2 anos e tem algumas destas maravilhas aí que ainda não tive o prazer de conhecer !
Mas estou adorando a diversidade de tudo aqui !
muitas opções de todos os tipos, está sendo muito enriquecedor para mim e cresci muito como pessoa neste período, além de aproveitar muito !
Imagina uma caipira mineira que morava numa cidadezinha onde nem cinema tinha, agora viver em Sp !!
estou igual a pinto no lixo !! kkk
Arrasou no post !!
mega beijoooo
Oi Claudia. É, alguma coisa acontece nesta cidade de mil encantos e desencantos. Correria, gente apressada indo e vindo, mas também uma efervescência cultural, a cada rua e esquina a representação da nossa gente. Falo dos brasileiros de todo lugar que se representa aqui.
ResponderExcluirExcelente post, sou paulistano e deixo passar como normal algumas coisas que só tem aqui.
ResponderExcluirBetty, larga a mão de de ser invejosa vai... Além de tudo isso que foi comentado, possuímos uma costa lindíssima e em muitos pontos não explorado economicamente, ou seja, mas belo ainda.
Fred
Meu querido, o Brasil não se resume apenas em SP, cade Fortaleza, Salvador, Manaus, Recife e Goiânia? quem se importa com SP além de vcs mesmo?
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