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Caaporã, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião do Litoral Sul.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009 sua população era estimada em 20.064 habitantes. Área territorial de 150 km².
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Topônimo
Caaporã em língua tupi-guarani significa "boca da mata" (caa = mata e porã = boca).
Na religião primitiva do Brasil, Nhanderuvuçu, Deus supremo, criou dentre outras entidades, criou Caaporã o protetor das matas por si só nascidas e protetor dos animais que vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de todos os seres vivos.
Caaporã quando é evocado para proteger as plantas plantadas junto aos roçados dos índios é chamado por eles de forma carinhosa com o cognome de Cecí.
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História
Em 1800, as terras que hoje compõem o município pertenciam ao Coronel Monteiro,
e o Engenho Tabú ao Sr. João de Sá.
A localidade situava-se no caminho de acesso às praias de Pitimbu e Acaú por onde os moradores de Goiana costumavam passar a caminho do mar.
O povoado desenvolveu-se à beira deste caminho.
O distrito foi criado criado com a denominação de Caaporã, pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31-12-1943, subordinado ao município de Maguari. Em 1948, o município de Maguari passou a
denominar-se Cruz do Espírito Santo.
Elevado à categoria de município com a denominação de Caaporã,
pela lei estadual nº 3130, de 27-12-1963.
O município foi instalado em 02-02-1964.
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Geografia
O município de Caaporã encontra-se inserido na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros.
O clima é Tropical Chuvoso com verão seco.
O período chuvoso começa em fevereiro e términa em outubro.
A precipitação média anual é de 1.634 mm.
A vegetação predominante é a Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia
e transição Cerrado/ Floresta..
Caaporã está inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Abiaí. Seus principais cursos d'água são os rios Papocas, Camocim, Pitanga, Dois Rios, do Galo e Goiana, e os riachos: Taberubus, Cupissura, Tamandu á e Farias, todos de regime de escoamento perene.
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Economia
A cana-de-açúcar ocupa a maior parte do solo do município, embora mereça destaque a
plantação de coco, lavoura de subsistência e inhame.
A renda familiar é relativamente baixa, já que a maior parte da população recebe o salário mínimo.
Os desempregados, em número significativo, têm renda incerta e, muitas vezes, inferior ao salário mínimo, já que se empregam na cultura cíclica (cana-de-açúcar) e sobrevivem da atividade pesqueira.
A maioria da população reside em casas de um ou dois quartos, construídas a maioria hoje em alvenaria.
A ocupação média de cada residência é de quatro pessoas.
A população recebe assistência médica de vários PSFs(Posto de Saúde Familiar), onde lá é disposto a população vários serviços clínicos e assistência hospitalar, e a maternidade local, porém muitas pessoas se dirigem a João Pessoa a cerca de 45km de Caaporã(dependendo do local em João Pessoa pois o centro fica a 60km do centro de Caaporã) para obter serviços mais específicos ou de acidentes mais graves.
O comércio interno está em constante crescimento e as portas do desenvolvimento estão abertas, pois além da intensa mineração na unidade produtora de cimento as obras para o novo distrito industrial de Caaporã está a todo vapor.
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Fonte de pesquisa:
Imagens:
Google
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